Os noruegueses da gigante estatal elétrica Statkraft já por cá tinham andado há cinco anos, em 2019, na corrida à compra das seis barragens no rio Douro que a EDP acabou por vender a um consórcio internacional liderado pela francesa Engie por 2,2 mil milhões de euros. “Ficámos em segundo lugar na altura. Mas a compra deste tipo de ativos continua a ser estratégica”, disse em entrevista ao Negócios João Schmidt, diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft em Portugal, revelando que a empresa se mantém interessada em comprar barragens no país. “Estamos atentos a oportunidades no mercado de pequenas e grandes centrais hídricas que possam ser alienadas. Será por aquisição pura. O mercado hidroelétrico é muito consolidado em Portugal, mas acredito que possa haver rotação de ativos nos próximos anos”, acrescentou.