Parque Expo regista prejuízos de 14,6 milhões de euros em 2013
Os rendimentos operacionais da Parque Expo, relativos a 2013, atingiram o montante de 27 milhões de euros de Euros, menos 40% do que o registado no período homólogo.
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"Esta variação é explicada pela diminuição de quase todas as rubricas de rendimentos, no valor global de menos cerca de 11 milhões de euros, resultado do processo de extinção da Parque EXPO", refere a Parque Expo, na apresentação de contas consolidadas relativas a 2013.
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O resultado operacional ajustado (excluindo reversões, ajustamentos, incobráveis, amortizações e provisões) registou em 2013 o valor negativo de 2.754 milhares de euros.
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Já, o resultado financeiro foi negativo em 11,7 milhões de euros, o que representa uma melhoria de cerca de 391 mil de euros face ao período homólogo de 2012. "Na origem do resultado financeiro negativo está o ainda elevado passivo bancário da Parque EXPO e da Marina do Parque das Nações, fruto do desajustamento da estrutura de capitais próprios/capitais alheios", acrescentou a mesma fonte.
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O endividamento (passivo excepto provisões e diferimentos) da Parque EXPO, em termos de contas consolidadas, evoluiu em 2013 de 245,3 milhões de euros para 231,8 milhões de euros, o que se traduziu num decréscimo de 5,5%.
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Em termos consolidados, o endividamento bancário do grupo Parque EXPO registou uma diminuição de 5,68% face ao ano anterior, passando de 194,2 milhões de euros para 183,2 milhões de euros.
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O Parque Expo passou de 130 trabalhadores para pouco mais de 100, tendo gasto um total de 760 mil euros com rescisões.
O património edificado da Parque EXPO gerou rendimentos no valor de cerca de 3,3 milhões de euros, destacando-se os 2,3 milhões de euros provenientes das rendas relativas às concessões de exploração do Oceanário e do Pavilhão Atlântico, neste caso até à data da alienação.
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A redução do passivo, no valor de 18,4 milhões de euros, "resulta fundamentalmente dos
seguintes aspectos: redução da rubrica de provisões, no valor de 4 milhões de euros, para processos judiciais em curso, devido ao desfecho favorável do processo movido pelas sociedades Portas de Lisboa e Portas de Lisboa Dois; amortização do passivo bancário, no valor de 11 milhões de euros, suportado fundamentalmente pelo produto da venda do Pavilhão Atlântico".
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O passivo da Parque Expo passou de 273,2 milhões, em 2012, para 254,8 milhões, no ano passado.
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Quanto aos equipamentos ainda na esfera do Parque Expo, o Oceanário de Lisboa registou um aumento de 2% de visitantes para um total de 920.084.
"Em termos de desempenho financeiro, o Oceanário de Lisboa registou um aumento de 19% do resultado líquido para um montante de 1.165 milhares de euros e um EBITDA de 2,2 milhões de euros, um aumento de 4% face a 2012, suportado pela redução de menos 7% dos gastos operacionais", segundo a mesma fonte.
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A Marina do Parque das Nações, S.A. manteve a taxa de ocupação média anual de 60%, reflexo da estabilização da procura.
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Na sua demonstração de resultados, a Parque Expo refere que "a incerteza quanto ao futuro da concessão, integrado que está no processo de liquidação do seu concedente e accionista, e as fortes restrições financeiras que não permitiram a melhor execução da dragagem de manutenção, prejudicando a qualidade do serviço prestado aos clientes".
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