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Lucros da Corticeira Amorim sobem 2,1% para 16,4 milhões no primeiro trimestre

A empresa liderada por António Rios Amorim dá conta de uma queda de 2,2% nas vendas, mas diz que excluindo o efeito da venda na participação na Timberman Denmark, as vendas teriam subido 1,3%. Dividendo de 0,32 euros por ação pago a 28 de maio.

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cortiça, corticeira amorim Jorge Miguel Gonçalves
07 de Maio de 2025 às 07:47

No primeiro trimestre do ano a Corticeira Amorim registou lucros de 16,4 milhões de euros, um aumento de 2,1% face ao mesmo período do ano passado. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por António Rios Amorim dá conta de uma queda de 2,2% nas vendas consolidadas para 229,4 milhões de euros, mas diz que "excluindo o efeito de alteração do perímetro de consolidação decorrente da venda na participação na Timberman Denmark, as vendas teriam subido 1,3%".

O EBITA consolidado totalizou 39,3 milhões nos primeiros três meses de 2025, enquanto a margem EBITA baixou para 17,1%, penalizada pelo aumento dos preços e consumo de matérias-primas como a cortiça.

No fim de março, a dívida remunerada líquida chegava aos 160,7 milhões, uma redução de 35 milhões de euros face ao trimestre anterior, motivada por maior fluxo de caixa e menores necessidades de fundo de maneio, explica a empresa.

"Num ambiente de elevada incerteza e volatilidade, decorrentes do atual contexto geopolítico, que caracterizou os primeiros meses de 2025, a estabilidade das vendas da Corticeira Amorim evidencia a resiliência do nosso modelo de negócio", indica Rios Amorim, no comunicado. O presidente da Corticeira destaca a criação da Amorim Cork Solutions no início do ano como "uma nova etapa na história da empresa". "A melhoria significativa da rentabilidade desta unidade de negócio, já no final de março, evidencia os efeitos de uma gestão mais eficiente das operações e de otimização de ativos existentes, bem como das sinergia decorrentes da partilha de meios e recursos", diz ainda. A transferência da unidade industrial em Silves para Vendas Novas, a acontecer em junho, deverá "contribuir para uma maior competitividade do negócio de cortiça expandida".

Rios Amorim diz que a empresa entra em 2025 "com determinação", mas ciente dos "enormes desafios" da conjuntura atual. Após dois anos de elevada inflação, espera agora "preços de consumo de cortiça mais normalizados".

Na informaçação prestada à CMVM, a Corticeira Amorim indica ainda que, na assembleia-geral desta terça-feira, foi aprovado o pagamento total de dividendos com um valor ilíquido de 0,32 euros por ação do dia 28 de maio.

Notícia atualizada

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