Lucro trimestral da Cofina sobe 16% para um milhão de euros

No primeiro trimestre do ano a Cofina aumentou os lucros em 16% para cerca de um milhão de euros apesar das receitas terem caído 2,7% para 23,4 milhões de euros.
Paulo Fernandes
Sara Ribeiro 08 de Maio de 2015 às 17:34

A Cofina fechou os três primeiros meses do ano com lucros de 1 milhão de euros, o que corresponde a um aumento de 16% face ao mesmo período do ano passado, segundo a informação disponibilizada esta sexta-feira, 8 de Maio, ao regulador do mercado (CMVM).

 

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Já as receitas totais caíram cerca de 2,7% para 23,4 milhões de euros "num cenário de contínua retracção de investimento", explica a dona do Jornal de Negócios, Correio da Manhã ou Sábado.

 

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) seguiu a mesma tendência, tendo decrescido 2% atingindo os 3,1 milhões de euros. No entanto, a margem de EBITDA aumentou em 0,1 ponto percentuais.

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A circulação e as receitas de marketing alternativo e outros registaram decréscimos de 2,7% e 4,4%, respectivamente, enquanto a publicidade registou uma descida de 1,9%.

 

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"Neste contexto, a Cofina prosseguiu a sua política de gestão criteriosa de custos, adaptando a estrutura à realidade do mercado. Assim, os custos operacionais excluindo amortizações, atingiram cerca de 20,3 milhões de euros, o que corresponde

a uma redução de cerca de 3%", detalha o grupo de media no mesmo documento.

 

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Quanto ao segmento de jornais, nos três primeiros meses do ano a Cofina registou uma queda das receitas de 1,9% (para 19,2 milhões de euros) e de publicidade em 2,6% (para 5,8 milhões de euros).

 

Pelo contrário, as receitas do Correio da Manhã TV, que estão integradas no segmento de jornais, superaram os 1,7 milhões de euros, o que representa um crescimento de 14% face ao período homólogo do ano anterior.

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Neste seguimento, o EBITDA deste segmento superou os 3,5 milhões de euros o que representa um crescimento de 1%.

 

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No que toca ao segmento das revistas, onde se incluem a Sábado, TV Guia ou a Vogue, os proveitos atingiram cerca de 4,3 milhões de euros, reflectindo um decréscimo de 6,5% face ao período homólogo de 2014.

 

Já a publicidade seguiu o trajecto contrário, tendo crescido 1,2% enquanto as receitas associadas a produtos de marketing alternativo registaram um crescimento de 5%.

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"Conforme tem vindo a ser realizado, a estratégia de redução de custos que tem vindo a ser implementada permitiu reduzir os custos operacionais em cerca de 200 mil euros, ou seja, cerca de 4%", adianta a Cofina.

 

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O EBITDA do segmento de revistas cifrou-se nos 341 mil euros.

 

Quanto às perspectivas para o próximo trimestre, o grupo adianta que "o segundo trimestre de 2014 foi caracterizado pelo Mundial de futebol, o que teve um impacto extraordinário no nível de publicidade desse trimestre".

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Por essa razão, "o comparativo expectável para o segundo trimestre de 2015 relativamente ao período homólogo de 2014 será afectado por esse evento não recorrente".

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