Sindicatos da RTP criticam salário de novo presidente da televisão pública
O novo presidente do conselho de administração da RTP vai ganhar 10.000 euros por mês, um valor superior ao do seu antecessor no cargo, Alberto da Ponte, segundo um diploma publicado no Diário da República.
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"A situação de exceção já seria grave por si só. Mas torna-se ainda mais insultuosa quando todos sabemos o que tem acontecido na RTP nos últimos ano e continua a acontecer", referem, num comunicado conjunto, os sindicatos dos funcionários da televisão pública.
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Para os sindicatos, basta conhecer a realidade da generalidade dos trabalhadores da RTP para "saber que será muito difícil aos sindicatos aceitar mais esta excepção".
"Quem sempre fala de sacrifícios em nome da viabilidade financeira da empresa, não pode agora pedir para si próprio uma excepção", afirmam os sindicatos, salientando que não são apenas os administradores que "têm casa para pagar, filhos para alimentar e compromissos para cumprir".
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No comunicado, os sindicatos relembram que há dois anos negoceiam "sem tréguas" um processo de renovação do Acordo de Empresa, mas que no espaço de dois meses assistiram a "aumentos adicionais de custos com remunerações", incluindo com os elementos do Conselho Geral Independente, que recebem, cada um, 500 euros por reunião.
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Assinam o comunicado a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Escritórios e Serviços (FETESE/SITESE), Sindicato das Comunicações de Portugal (SICOMP), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV), Sindicato Independente dos Trabalhadores das Informações e Comunicações (SITIC), Sindicato de Jornalistas (SJ), Sindicatos dos Meios Audiovisuais (SMAV), Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) e Federação dos Engenheiros (FE).
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