Crise de falta de microchips poderá durar "vários anos"
O CEO da Intel, Pat Gelsinger, defendeu numa conferência de imprensa virtual que a escassez de microchips que tem afetado o mercado durante a pandemia poderá durar "anos". Segundo o próprio, citado pela Reuters, a banalização do teletrabalho e da telescola criaram "um ciclo de crescimento explosivo [na procura] de semicondutores" que colocou um grande peso nas cadeias de distribuição globais. "Apesar da indústria ter tomado passos para se debruçar sobre os constrangimentos a curto prazo, pode ainda demorar um par de anos para o ecossistema corrigir os problemas de falta de capacidade de fundição, componentes e substratos", terá dito na intervenção durante a feira Computex. Esta não é a primeira vez que o Pat Gelsinger alerta para o atraso na correção do mercado. Já em meados de abril disse numa entrevista ao Washington Post que esta escassez deveria durar cerca de dois anos, e que estava a planear começar a produzir chips entre seis a nove meses depois para colmatar a falta de oferta nos Estados Unidos. Entretanto, a empresas anunciou um plano de 20 mil milhões de dólares para expandir a sua capacidade de produção de chips em todo o mundo com a construção de duas novas fábricas no Arizona e a abertura das fábricas já existentes a clientes de todo o mundo.
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Segundo o próprio, citado pela Reuters, a banalização do teletrabalho e da telescola criaram "um ciclo de crescimento explosivo [na procura] de semicondutores" que colocou um grande peso nas cadeias de distribuição globais.
"Apesar da indústria ter tomado passos para se debruçar sobre os constrangimentos a curto prazo, pode ainda demorar um par de anos para o ecossistema corrigir os problemas de falta de capacidade de fundição, componentes e substratos", terá dito na intervenção durante a feira Computex.
Esta não é a primeira vez que o Pat Gelsinger alerta para o atraso na correção do mercado. Já em meados de abril disse numa entrevista ao Washington Post que esta escassez deveria durar cerca de dois anos, e que estava a planear começar a produzir chips entre seis a nove meses depois para colmatar a falta de oferta nos Estados Unidos.
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Entretanto, a empresas anunciou um plano de 20 mil milhões de dólares para expandir a sua capacidade de produção de chips em todo o mundo com a construção de duas novas fábricas no Arizona e a abertura das fábricas já existentes a clientes de todo o mundo.
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