O edifício com 15 mil metros quadrados, localizado em Leça do Balio, Mato­si­nhos, que antes era ocu­pa­do pela tecnológica  Far­fetch, a primeira startup portuguesa a atingir o estatuto de "unicórnio",  vai ser integrado na segunda fase do empre­en­di­mento de escritórios e comércio (Spark II), que o grupo Cas­tro está a desen­vol­ver no local, avança esta quarta-feira o Jornal de Notícias.

Arrendado até 2024 pela tecnológica que se dedica à venda de artigos de moda de luxo numa plataforma online, as instalações ficaram vagas depois de a Farfetch ter sido comprada pelos sul-coreanos da Coupang (face às dívidas avultadas acumuladas). Com a entrada da empresa em reestruturação, centenas de pesoas foram despedidas e a ocupação do espaço deixou de fazer sentido. 

Para já, estão em curso as obras na antiga fábrica da Lac­to­gal, onde nascerá a primeira fase do complexo Spark, que deverá entrar em fun­ci­o­na­mento ainda neste ano, num inves­ti­mento que ronda cerca de 35 milhões de euros. No total serão 11.500 metros quadrados de escritórios, 1.800 metros quadrados para comércio, 4.000 metros quadrados de áreas verdes e 350 lugares de estacionamento.