Banda larga móvel atinge recorde de utilizadores
No final de Junho havia 6,8 milhões de utilizadores de banda larga móvel em Portugal, um número que representa um máximo histórico, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 13 de Setembro, pela Anacom. Comparando com o segundo trimestre de 2016, representa um crescimento de 3,5%.
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O crescimento de serviços de banda larga móvel é explicado pelo aumento dos utilizadores de internet móvel – 20,5% face ao mesmo período do ano passado - "e à crescente penetração dos smartphones– que atingiu 72,7% no final de Junho, segundo o Barómetro de Telecomunicações da Marktest", explica o regulador.
O número de dispositivos móveis com acesso a banda larga móvel atingiu 17,1 milhões no final de Junho. Destes, 13 milhões foram efectivamente utilizados durante o segundo trimestre do ano. "Excluindo tablet/PC e as estações móveis associadas a comunicações Machine-to-Machine (M2M), o número de equipamentos de utilizador activos e com utilização efectiva foi de 11,6 milhões", detalha a entidade agora liderada por João Cadete de Matos.
No que toca às modalidades de acesso ao serviço, os tarifários pré-pagos continuam a liderar representando 47,5% do total. Os assinantes pós-pagos representavam 26,6% e os planos combinados 25,8%.
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A Meo continua a ser a operadora com mais estações móveis activas com utilização efectiva (43,9%), seguindo-se a Vodafone com 30,5% e a Nos com 23,6%. A operadora liderada por Miguel Almeida foi a única a aumentar a quota de mercado no período em análise.
O volume de negócios deste segmento rondou os 657 milhões de euros durante o trimestre em análise, uma queda de 3,1% face ao período homólogo de 2016. A receita média mensal por assinante foi de 9,7 euros.
Mais chamadas, menos SMS
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Durante o segundo trimestre, os portugueses passaram também mais tempo a falar ao telemóvel, com os minutos de conversação a aumentarem 1,9%.
O crescimento deve-se às ofertas de pacotes de serviços que incluem o serviço móvel com chamadas incluídas e sem diferenciação tarifária entre chamadas realizadas através da internet ou pela rede móvel. O tráfego de chamadas através da internet registou um decréscimo em termos homólogos de 3,4%.
Ao contrário das chamadas telefónicas, os portugueses enviaram menos mensagens escritas (-9,9%), "facto que se deve ao aparecimento de formas de comunicação alternativas".
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Aliás, de acordo com os mesmos dados, cerca quatro em cada cinco utilizadores do serviço de acesso à internet através do telemóvel envia mensagens instantâneas através de serviços como o WhatsApp ou o Messenger.
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