Reguladora alemã das telecomunicações não vê razão para excluir Huawei
A Bundesnetzagentur, entidade reguladora alemã das redes de telecomunicações, advertiu para a exclusão prematura da Huawei nas comunicações móveis.
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Em declarações ao Frankfurter Allgemeine Zeitung, o presidente da Bundesnetzagentur, Jochen Homann, frisou que "foram tomadas todas as precauções para que apenas seja utilizada tecnologia fiável".
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"Não há razão para excluir a Huawei" deste processo, acrescentou Homann.
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Homann justificou esta sua posição pública com o catálogo de segurança que a entidade reguladora alemã desenvolveu em conjunto com a Agência Federal para as Tecnologias da Informação e o responsável pela proteção de dados. Os requisitos garantiram "que todos os fornecedores entreguem tecnologia fiável. Este catálogo está concluído e, na minha opinião, é suficiente para as verificações de segurança ".
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Quando os políticos discutem outros requisitos, devem centrar-se nos pontos mais sensíveis da ‘core network’, como a "questão central de segurança", afirmou Homann.
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Os novos contratos de fornecimento da Telekom, por exemplo, são sobre a rede de acesso menos crítica. "No entanto, não estou certo de que essa diferenciação desempenhe um papel minimamente relevante no espaço político", sublinhou.
Em contraste com o Reino Unido, a decisão sobre a Huawei ainda está pendente na Alemanha.
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O Reino Unido decidiu ontem banir a empresa chinesa da construção da rede 5G no país. A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional presidida pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, no seguimento das sanções impostas pelos Estados Unidos à Huawei em maio.
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Além de ficar excluída daqui para a frente, o equipamento da Huawei que já faz parte da rede britânica deve ser retirado até 2027.
Horas depois do anúncio sobre a decisão do Reino Unido, a Casa Branca congratulou-se com aquilo que considerou um "consenso internacional" sobre a Huawei.
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Donald Trump afirmou que teve um papel a convencer países como o Reino Unido da "necessidade" de afastamento da Huawei das infraestrutura de telecomunicações, mas os britânicos negaram hoje qualquer influência dos EUA na exclusão da empresa chinesa.
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