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Meo sente “elevada competitividade” nas telecomunicações. Receitas crescem 1,2%

Operadora liderada por Ana Figueiredo alerta para o contexto de “elevada competitividade” que ditou uma pressão adicional sobre a receita média mensal por cliente.

Alexandre Azevedo
17:22

A Meo fechou os primeiros nove meses do ano com receitas de 2.074 milhões de euros, um crescimento de 1,2% face ao mesmo período do ano passado. É um aumento suportado pelo negócio da energia já que, diz a empresa liderada por Ana Figueiredo, o das telecomunicações, o principal da companhia, ressentiu-se da maior concorrência. O EBITDA caiu.

“Este desempenho foi suportado por um aumento de 5,2% no segmento consumo, impulsionado pelo negócio da energia”, diz a empresa, salientando que “a MEO Energia manteve um ritmo sustentado de expansão da sua base de clientes, reforçando a sua posição num mercado multi player e altamente competitivo”. No total, são 205 mil clientes deste serviço.

A operadora diz que o serviço de energia “mitigou parcialmente a pressão sobre o ARPU [a receita média mensal por cliente] nas telecomunicações num contexto de elevada competitividade, e pelo crescimento de 3,4% das receitas do segmento de serviços empresariais, excluindo a performance da Altice Labs”.

Olhando apenas para o terceiro trimestre, as “receitas totais foram de 682 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,4% face ao período homólogo, excluindo os resultados da Altice Labs”, nota a empresa. Se se considerar a Altice Labs, as receitas acabaram por encolher 3,2%.

A pressão sobre o ARPU no setor das telecomunicações, mas também os custos com o segmento da “energia e IT associados à inflação”, acabou por pesar no EBITDA da Meo que, no acumulado do ano, “situou-se em 717 milhões de euros, refletindo uma diminuição homóloga de 6,1%”. Sem a Altice Labs o EBITDA decresce 3,0%.

“Investimentos significativos”

A Meo “manteve um desempenho operacional sólido, evidenciando capacidade de adaptação, resposta e resiliência num contexto de forte intensidade competitiva”, afirma a empresa.

“Este desempenho reflete o compromisso contínuo da empresa com elevados padrões de qualidade de serviço, suportado por investimentos significativos na expansão de redes e infraestruturas de última geração, mais resilientes e seguras”, sendo que o investimento ascendeu a “292 milhões de euros nos nove meses”.

 

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