Carris Metropolitana entra em operação em julho de 2022
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) já recebeu luz verde do Tribunal de Contas para a entrada em vigor dos contratos de serviço público de transporte rodoviário que vão ser geridos pela recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), que vai entrar em operação em julho de 2022.
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Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a AML salienta que este concurso, lançado a 13 de fevereiro de 2020, para sete anos de operação rodoviária, passou diversas fases de diligências instrutórias que terminam com o visto do tribunal de contas no passado dia 17 de agosto, "permitindo dar início ao processo de transição e de implementação da nova operação", que irá demorar 10 meses.
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Segundo acrescenta, o investimento de cerca de 1,2 mil milhões de euros realizado com a operação da Carris Metropolitana permitirá aumentar o serviço em cerca de 40%, em relação à oferta do período pré-pandemia, "com mais carreiras, mais percursos e circulações, autocarros mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis, aumentando a qualidade do serviço prestado".
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As melhorias a implementar, diz ainda a AML, terão ainda em consideração uma integração tecnológica e um planeamento e ajustamento do serviço às necessidades existentes, a promoção da pontualidade, regularidade, confiabilidade do sistema e uma maior simplificação das redes e serviços a prestar.
A sustentabilidade ambiental será também promovida, assegura, "através da renovação e qualificação da frota, com uma diminuição da idade média dos autocarros de 15 anos para menos de um ano e a inclusão de uma cota de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, com medidas de eco-condução, condução económica, segura e confortável".
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A rede de serviço de autocarros, desenhada pela AML em conjunto com os 18 municípios, será composta por cerca de 600 linhas rodoviárias que servirão aproximadamente 2,7 milhões de potenciais utilizadores, passando o serviço a pertencer à marca única e integradora Carris Metropolitana.
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Este concurso no valor de 1,2 mil milhões de euros tinha sido dividido em quatro lotes, que foram ganhos pela Scotturb, Rodoviária de Lisboa (RL), Transportes Sul do Tejo (TST) e Nex Continental Holding
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