"Não há qualquer semelhança entre situação da CP e da Transtejo"

O ministro do Ambiente adiantou que a empresa de transporte fluvial vai ter contrato de serviço público e que vai fazer novo investimento no aumento da capacidade.
João Matos Fernandes
José Sena Goulão/Lusa
Maria João Babo 03 de Julho de 2019 às 20:27

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, recusou esta quarta-feira no Parlamento qualquer semelhança entre a situação da CP, empresa que é tutelada pelo Ministério das Infraestruturas, e a da Transtejo, que está sob a sua alçada.

PUB

 

"Os constrangimentos da CP são por ausência de material circulante, não é o que se coloca na Transtejo/Soflusa", afirmou o governante, questionado sobre o facto de a CP ter conseguido autorização para investir 45 milhões de euros.

PUB

 

Segundo disse, "para cumprir o serviço da Soflusa são necessários seis navios e neste momento temos sete".

PUB

 

Por outro lado, acrescentou, a empresa de transporte fluvial está a adquirir 10 novas embarcações financiadas pelo PO SEUR, plano que "não financia comboios".

 

PUB

Matos Fernandes disse ainda ter já assinado um despacho envolvendo um investimento de 800 mil euros para o aumento da capacidade dos navios e assegurou que a Transtejo vai ter contrato de serviço público, até porque isso é exigido pela candidatura ao PO SEUR.  

 

Sobre a área dos transportes, Matos Fernandes salientou no Parlamento que a forma de financiamento do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), que a partir de abril deste ano fez descer o preço dos passes, está projetada para que haja um aumento da verba do Orçamento do Estado (OE) durante três ou quatro anos. No final desse período, disse, o que está previsto é que essa verba do OE estabilize e que a parcela que cabe às autarquias cresça.

PUB

 

Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, Matos Fernandes disse ainda que relativamente às situações entre comunidades intermunicipais que fazem fronteira não será o Estado a tomar decisões.

 

PUB

Como salientou, essa situação "nunca inibiu nem inibirá o funcionamento" entre as CIM, garantindo que neste momento estão vários casos a ser desenhados. É o caso da CIM de Tâmega e Sousa e a Área Metropolitana do Porto, apontou.

 

Em 2019, a verba do Estado alocada ao PART foi de 104 milhões de euros, cabendo às comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas aportarem 12 milhões.

PUB
Pub
Pub
Pub