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Tarifa solidária do gás: "Mentiria se dissesse que temos muitas inscrições"

Matos Fernandes reconheceu no Parlamento a falta de interesse dos municípios na tarifa solidária do gás, mas disse que prazo das inscrições só começou agora.

Matos Fernandes
Matos Fernandes Lusa
03 de Julho de 2019 às 20:18

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, reconheceu esta quarta-feira, no Parlamento, a falta de interesse dos municípios relativamente ao projeto de tarifa solidária do gás.

Questionado pelo deputado do PCP Bruno Dias sobre a questão dos preços do gás de botija, Matos Fernandes salientou que "o que estava previsto era um projeto-piloto para 10 municípios e o que fizemos foi alargar ao país todo". "Os municípios estão certamente agora a inscrever-se como interessados", disse o responsável. O ministro acrescentou, no entanto, que "mentiria se dissesse que temos muitas inscrições", apontando, ainda assim, que "o prazo começou agora".

Matos Fernandes afirmou ainda que "quem assume a redução de preço da botija de gás são as empresas que comercializam. O papel dos municípios é organizar a forma como vai ser feita a distribuição".

Questionado na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, sobre o que governo irá fazer com as conclusões e recomendações da comissão parlamentar de inquérito às rendas da energia, Matos Fernandes disse que essas recomendações ainda não chegaram às mãos do Executivo. Mas voltou a afirmar que o Governo "agirá com todo o cuidado" e "a nossa disponibilidade para rasgar contratos é muito pequena", até porque "só vamos ter transição energética se criarmos sistema leal e transparente com todos os que venham a fazer esses investimentos".

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