Uso de tecnologia chinesa nos portos nacionais "é um risco", avisam os EUA
Os Estados Unidos estão a ver com desconforto a possibilidade de Portugal fechar com a empresa chinesa Nuctech a compra de um novo "scanner" para o Porto de Lisboa, por se tratar de uma empresa que fica ne esfera do regime de Xi Jinping. Segundo o jornal Público, a administração Biden enviou a Portugal uma emissária para alertar contra a empresa chinesa, que representa "um risco à segurança nacional". "Sabemos que o Governo português abriu concurso sobretudo assente no preço, e o Governo dos EUA está muito preocupado com empresas como a Nuctech. Levanta o mesmo tipo de questões que vimos no tema do 5G e a presença de empresas de controlo estatal da República Popular da China em infraestruturas críticas tanto em Portugal como no resto do mundo", afirmou Sarah Morgenthau, a representante especial da administração dos EUA para o comércio e negócios, ao Público. Segundo a emissária do governo norte-americano, a decisão "cabe a Portugal", rcontudo "é preciso garantir" que a escolha não recaia em tecnologia fornecida por empresas oriundas de "países autoritários" "como China, Rússia ou Irão", acrescenta ao mesmo jornal. Nas telecomunicações, Portugal travou a entrada da chinesa Huawei no 5G.
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Segundo o jornal Público, a administração Biden enviou a Portugal uma emissária para alertar contra a empresa chinesa, que representa "um risco à segurança nacional".
"Sabemos que o Governo português abriu concurso sobretudo assente no preço, e o Governo dos EUA está muito preocupado com empresas como a Nuctech. Levanta o mesmo tipo de questões que vimos no tema do 5G e a presença de empresas de controlo estatal da República Popular da China em infraestruturas críticas tanto em Portugal como no resto do mundo", afirmou Sarah Morgenthau, a representante especial da administração dos EUA para o comércio e negócios, ao Público.
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Segundo a emissária do governo norte-americano, a decisão "cabe a Portugal", rcontudo "é preciso garantir" que a escolha não recaia em tecnologia fornecida por empresas oriundas de "países autoritários" "como China, Rússia ou Irão", acrescenta ao mesmo jornal.
Os critérios mencionados na deliberação afastaram das infraestruturas de telecomunicações portuguesas empresas como a chinesa Huawei, apesar de em algum momento ser referido o nome de qualquer empresa ou país. Em setembro, a Huawei anunciou ter avançado para contestar a decisão e "reparar as múltiplas violações dos seus direitos" trazidas pela deliberação da Comissão de Avaliação de Segurança, bem como "o seu significativo impacto negativo para a empresa e os seus parceiros".
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