Emirates quer separação de bagagens robotizada em aeroportos
Numa descrição do que a automação, a inteligência artificial e o big data são capazes de fazer no sector aéreo, o presidente da empresa, Tim Clark, apresentou uma visão na qual os robôs, sem necessidade de intervenção humana, identificariam malas, as colocariam em recipientes prescritos e depois as retiravam dos aviões. Este conceito também inclui a redução daquela que ainda é a parte mais trabalhosa do voo - o controlo central de segurança.
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"Tudo se faria com tecnologia actual", disse aos jornalistas, em Sidney, na reunião geral anual da Associação Internacional de Transportes Aéreos. "Somos realmente capazes de fazer isto." O processo como um todo desde a chegada ao aeroporto, passando pelo check-in e pelo controlo de imigração até as portas de embarque, tornar-se-ia mais harmonioso e directo, disse.
A tecnologia pode ser empregada até para verificações de segurança, disse Clark, de 68 anos, acrescentando que o passageiro que passa pelo sistema continuaria a caminhar e ao mesmo tempo seria inspeccionado por "diversas entidades".
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Se houver algum problema, "algo aparecerá - não sei dizer se será um humanóide ou outra coisa - para parar [o passageiro]".
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A Emirates já está perto de produzir um sistema de segurança no qual os passageiros passam e que não exige que tirem botas, cintos, telemóveis e chaves.
A construção do novo Aeroporto Internacional Al Maktoum, ao sul de Dubai, que segundo Clark foi projectado com "mentalidade antiga", foi paralisada para que a sua arquitectura possa ser trabalhada para acomodar novas tecnologias e a Internet das Coisas.
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"Mesmo que isso gere um atraso de alguns anos, teremos que fazê-lo", disse Clark. "Aqueles que não fizerem isso serão crianças-problema no futuro."
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(Texto original: Emirates Wants Amazon-Like Robots Sorting Out Airport Baggage)
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