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Easyjet descarta Montijo: O nosso ADN é operar aeroportos principais

A companhia low cost não vê, por agora, vantagens em mudar-se para o Montijo. O responsável português, José Lopes, lembra que ainda não estão definidos custos na margem Sul do Tejo.

José Lopes easyjet
José Lopes easyjet Bruno Simão/Negócios
23 de Março de 2017 às 15:16

A Easyjet descarta transferir a sua operação para o Montijo, aquando da abertura da pista complementar à Portela em 2021.

"O ADN da Easyjet é operar aeroportos principais", sintetizou o responsável da Easyjet em Portugal, José Lopes, esta quinta-feira, 23 de Março, num encontro com jornalistas.

Para a companhia "low cost", o Montijo é uma "oportunidade" para a abertura de ‘slots’ [espaço] na Portela, permitindo o seu crescimento.

"Vemos o Montijo como uma oportunidade para que o tráfego em Lisboa continue a crescer", afirmou.

José Lopes conta que tem sentido "restrições muito fortes" no actual aeroporto de Lisboa e perspectiva que até 2020 existirão "anos difíceis de crescimento".

Questionado sobre a intenção em mudar para o Montijo caso as taxas aeroportuárias sejam mais baixas, o responsável lembrou que "ninguém sabe qual vai ser o custo de operação" na nova pista.

Contudo, o porta-voz diz esperar que se "mantenha o mesmo paradigma" aplicado na Portela, onde estas contribuições aumentaram em função do tráfego gerado, não existindo uma relação custo-benefício.

Ao contrário da Easyjet, outras companhias "low cost" já mostraram disponibilidade para passar a voar para a margem sul do Tejo. É o caso da Ryanair e da Transavia, que admitem fazê-lo se existirem taxas mais baixas bem como uma rede de transportes apurada.

No próximo Inverno, a Easyjet – que é a terceira maior companhia a operar em Portugal - vai reforçar a operação em Lisboa nas rotas de Bordéus, Londres Luton, Lyon e Zurique, aproximando-se dos 300 voos por semana no Aeroporto Humberto Delgado. Todavia, deixa cair a sua única ligação aos Açores.

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