Morreu Lídia Sequeira, antiga presidente dos portos de Sines e Lisboa
Licenciada em Economia, a gestora destacou-se pela sua longa carreira nos portos, tendo sido condecorada pelo Presidente da República.
Lídia Sequeira, antiga presidente da administração dos portos de Lisboa e Sines, morreu na segunda-feira, aos 81 anos, adiantaram as duas entidades.
"A APS -- Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S.A. manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento da antiga Presidente do Conselho de Administração, Dra. Lídia Sequeira", lê-se no 'site' da APS, que apresentou "as suas sentidas condolências à família, compartilhando a sua dor e a sua perda".
Também a Administração dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra manifestou "o seu profundo pesar pelo falecimento da Dra. Lídia Sequeira, antiga Presidente destas instituições", apontando que a "sua dedicação e contributo para o desenvolvimento do setor portuário nacional serão sempre lembrados com respeito e gratidão".
Licenciada em Economia, a gestora destacou-se pela sua longa carreira nos portos, tendo sido condecorada pelo Presidente da República, com o grau de Oficial da Ordem do Mérito, em 1990, e depois com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2014.
Começou a sua carreira ainda nos anos 70, na então Direção-Geral de Transportes Terrestres e passou por vários cargos, incluindo subdiretora-geral de Transportes Terrestres e vogal do Conselho de Administração da AICEP Global Parques.
A APS lembrou a sua liderança à frente do Conselho de Administração entre 2005 e 2013 como sendo "marcada pelo comprometimento, empenho e dedicação ao Porto de Sines, num período marcado pelo foco na digitalização, consolidação do modelo de negócio do porto e ascensão da atividade do Terminal de Contentores".
"Recordaremos a tenacidade, visão e capacidade de trabalho, e o profundo sentimento de pertença que Lídia Sequeira sempre demonstrou pelo Porto de Sines", salientou.
Em 2016 assumiu o cargo de presidente da Administração dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, onde se manteve até 2021.
Mais lidas