Turismo no Interior já tem disponível fundo de 15 milhões de euros
O Governo lançou esta quarta-feira o fundo de investimento de 15 milhões de euros para o turismo no Interior. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado do Turismo Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
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A abertura desta linha de apoio, aplicável aos territórios de baixa densidade, pode ser utilizada por empresas que sejam proprietárias de imóveis afetos à atividade turística ou de imóveis a reconverter para turismo. O objetivo passa por promover o desenvolvimento económico destes territórios, no âmbito das medidas previstas na Agenda do Turismo para o Interior.
O valor de cada operação tem como limite máximo 2 milhões de euros e as condições e para aceder a este apoio são consideradas operações que, para além da venda e arrendamento, proponham investimento na requalificação ou modernização dos imóveis. "Criado pela TF Turismo Fundos - SGOIC, S.A., este instrumento financeiro salvaguarda o direito de recompra dos mesmos", detalha o ministério da Economia em comunicado.
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Além disso, o investimento deve contribuir para a redução das assimetrias regionais e para a redução da sazonalidade na procura dos territórios, para a valorização do património cultural e natural, assim como para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e deve apresentar um grau de inovação face à oferta já existente na região.
"Esta é já a sétima medida que estamos a concretizar na Agenda do Turismo para o Interior, traduzindo um esforço contínuo de operacionalização no terreno de medidas e de apoios concretos em prol do interior. Este instrumento reflete novamente uma diferenciação positiva, criando uma oportunidade para a requalificação de imóveis e para a atração de novos investidores para o turismo no interior", acrescentou Nuno Fazenda que falava no âmbito das sessões informativas do Roteiro + Interior Turismo que decorreram em Portel e em Monchique.
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Realizadas no âmbito da Agenda do Turismo para o Interior e promovidas pelo Turismo de Portugal, em colaboração com os municípios e com as entidades regionais de turismo, "estas iniciativas corporizam as prioridades daquela Agenda, no sentido de tornar a atividade turística deste território num fator de desenvolvimento e de coesão. Destacam-se, por isso, a valorização do território, o investimento nas empresas, a qualificação dos profissionais e a projeção do interior e da sua oferta", detalha o Ministério da Economia em comunicado.
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