Acções da Pharol afundam mais de 10%
As acções da Pharol perdem 10,73% e negoceiam em 20,8 cêntimos. Os títulos chegaram a subir 4,72% mas inverteram a tendência positiva depois de a TIM ter informado que o fundo russo Letter One não quer avançar com uma combinação de negócios com a Oi.
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A informação foi divulgada esta quinta-feira, 25 de Fevereiro, pela Oi, que "avaliará os impactos deste anúncio para as possibilidades de consolidação no mercado brasileiro", lê-se na nota enviada ao regulador brasileiro (CVM).
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O fundo do milionário russo Mikhail Fridman tinha proposto, em Outubro do ano passado, injectar 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) na Oi, onde a Pharol é accionista, caso a fusão entre as duas operadoras avançasse.
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Ao longo dos últimos meses a LetterOne, a TIM e a Oi realizaram várias reuniões para estudar o cenário de fusão entre as duas operadoras, uma opção que caso avançasse iria criar uma gigante das telecomunicações no Brasil, com 44% de quota de mercado.
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No entanto, o fundo russo comunicou à Oi que foi informado pela TIM, operadora da Telecom Itália que, "embora agradeça por sua abordagem, não deseja aprofundar negociações a respeito da possibilidade de uma união entre a Oi e a TIM, no Brasil".
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A LetterOne explica ainda que a sua abordagem" teve o objectivo de destravar o potencial desta operação no sector de telecom através de uma estrutura por meio da qual todas as sociedades estivessem alinhadas". Porém, continua, sem a participação da TIM, "não poderá neste momento prosseguir com a operação proposta conforme anteriormente prevista".
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