Há países a limitar o “short selling”
A francesa AMF (Autorité des Marchés Financiers) impediu cerca de 92 entradas em ações de empresas, enquanto a italiana Consob (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa) bloqueou transações em 20 empresas, tendo o belga FSMA (Financial Services and Markets Authority) agido de forma semelhante.
PUB
Os reguladores destes três países baniram a entrada de posições curtas na sessão desta terça-feira, dia 17 de março, um movimento que Espanha alargou a um mês.
Uma posição curta, ou a descoberto, que precede uma venda a descoberto (”short selling”) é uma aposta especulativa na queda dos mercados financeiros, que permite aos investidores ganhar dinheiro com o declínio das cotações dos ativos. Por norma, a existência de uma grande percentagem de posições curtas conduz a quedas nas empresas em questão.
PUB
Em Portugal, a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) ainda não decidiu nesse sentido contudo, numa decisão da autoridade europeia - ESMA -, a constituição de participações a descoberto superiores a 0,1% terão que ser reportadas, contra o limite anterior de 0,5%.
Os reguladores de Reino Unido, Países Baixos e Suíça disseram, por seu turno, à Bloomberg estarem atentos a esse cenário, mas sem anunciar entraves às vendas a descoberto.
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda