IMF – Minutas da FED apontam para riscos do mercado de trabalho
De acordo com as minutas da FED, na última reunião, os membros concordaram que os riscos para o mercado de trabalho dos EUA tinham aumentado o suficiente para justificar um corte nas taxas de juro, mas mantiveram-se cautelosos em relação à inflação elevada. A maioria dos participantes observou que era apropriado mover a taxa de juro para um patamar mais neutro, visto que os riscos de queda para o emprego tinham aumentado. No entanto, ao mesmo tempo, a maioria dos participantes salientou os riscos de alta para as suas perspetivas de inflação, apontando para as leitura da inflação que se afastam cada vez mais de 2%, a incerteza contínua sobre os efeitos das tarifas e outros fatores. Alguns membros apoiaram uma abordagem cautelosa em relação a novos cortes, enquanto outros afirmaram que existe “mérito” em manter a taxa inalterada.
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O Eur/Usd registou uma semana negativa, caindo sessão após sessão até, na quinta-feira, renovar mínimos de mais de 2 meses ligeiramente acima dos $1.1540. No entanto, na sexta-feira, após Donald Trump ter aludido à implementação de mais tarifas e outras medidas à China, o Eur/Usd voltou a subir, ao ponto de retornar a transacionar acima dos $1.1600. Importa referir que o próximo suporte do Eur/Usd se encontra na zona dos $1.1400. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de venda e a média móvel de 200 dias subiu para os $1.1222.
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O défice comercial do Canadá aumentou em agosto para C$6.32 mM, uma vez que as exportações caíram mais rapidamente em valor e volume do que o aumento das importações numa base mensal. O défice comercial em agosto foi impulsionado por uma queda nas exportações, não apenas para o seu principal parceiro comercial, os EUA, mas também porque as suas remessas para o resto do mundo diminuíram. O mercado esperava um défice de C$5.5 mM, face aos C$3.82 mM registados no mês anterior. De acordo com a StatsCan, as exportações totais caíram 3% m/m, enquanto as importações aumentaram 0.9%. Em concreto, as exportações para os EUA fixaram-se nos C$44,18 mM, correspondendo a uma queda de 3.4% m/m. As exportações para outros países além dos EUA caíram 2% m/m em agosto, no terceiro declínio mensal consecutivo.
O Eur/Cad registou uma semana de correção, após no final da semana anterior ter renovado máximos de abril de 2009 ligeiramente acima dos C$1.64. Este nível poderá servir de resistência para o par. Deste modo, o Eur/Cad caiu até meados dos C$1.62, onde encontrou apoio. É de mencionar que o Eur/Cad acompanha uma linha de tendência ascendente (vermelho), que tem servido de suporte, desde finais de março. O indicador MACD abriu o seu sinal de venda.
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O petróleo iniciou a última semana com ganhos, à medida que os operadores antecipavam que a falta de progresso num acordo de paz na Ucrânia irá manter as sanções contra Moscovo. No entanto, no final da semana, o petróleo entrou em queda após Donald Trump ter aludido à implementação de mais tarifas e outras medidas à China.
O preço do petróleo iniciou a última semana com uma recuperação, aproximando-se dos $62/barril. No entanto, na sexta-feira, a matéria-prima registou perdas significativas, ao ponto de quebrar em baixa o suporte dos $60/barril e renovar mínimos de maio de 2025 ligeiramente abaixo dos $59/barril.
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O preço do ouro apresentou mais uma semana de ganhos, atingindo novamente máximos históricos na semana passada, beneficiando das expectativas de corte nas taxas de juro da FED e do seu estatuto de ativo de refúgio. No entanto, no final da semana, o ouro corrigiu devido à recuperação do dólar e ao facto de os investidores estarem a realizar lucros.
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O ouro registou mais uma semana de valorização significativa, voltando a renovar máximos históricos consecutivamente, ao ponto de atingir níveis acima dos $4000/onça pela primeira vez. No entanto, no final da semana o metal precioso apresentou uma correção ligeira.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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