Razão tinham aqueles que, há um ano, lançaram alertas sobre os perigos de uma maioria absoluta. Não se enganaram nem um bocadinho.
Por muito que António Costa proclame a sua preocupação com o país, a verdade é que a melhor palavra para descrever a política social do PS é "cativações".
Há quem no Governo lamente aquilo a que chamam "a cultura de suspeição generalizada" sobre os políticos.
Depois da mais atribulada semana de saídas do Governo, eis que aquilo que se julgava impensável aconteceu: uma secretária de Estado recém-nomeada para substituir uma das baixas governamentais durou 25 horas até se demitir
Neste início de novo ano, dei comigo a pensar na relatividade das preocupações. Na maneira como Costa andou silencioso sobre a ruidosa guerra entre Pedro Nuno Santos e Fernando Medina
Não vejo melhor forma de analisar o que se passou em Portugal este ano do que fazer o balanço da maioria absoluta conquistada pelo PS no final de Janeiro passado.
Como reage o país ao futebol? Se olharmos para o quadro de audiências dos canais de televisão, podemos ter uma ideia.
O uso da demagogia em política é uma coisa tramada. Nas inundações da semana passada, o PS de Lisboa veio rapidamente atacar Carlos Moedas, acusando-o de diversas malfeitorias que teriam estado na origem de tudo o que aconteceu.
Um dos temas da semana passada foi o apoio financeiro do Estado à cultura e às artes.
Visitei a Roménia no início dos anos 1990, em trabalho. O regime de Ceausescu tinha caído há pouco e visitei várias zonas do país. Fiquei surpreendido com a pobreza que se via em todo o lado.
O primeiro-ministro, António Costa, considera-se perseguido por "fake news" - e não estou a falar da distracção lateral sobre facturas de refeições.