CMVM suspende negociação das acções do BPI

O regulador do mercado de capitais determinou a suspensão da negociação das acções do BPI, no dia em que os accionistas do banco vão reunir-se e em que se espera que o impasse em torno da OPA do CaixaBank se resolva.
BPI AG 22 de Julho
Paulo Duarte/Negócios
Sara Antunes 21 de Setembro de 2016 às 07:41

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou a suspensão da negociação das acções do BPI antes da abertura do mercado, no dia em que decorre a assembleia-geral de accionistas.

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As acções não negociarão "até à divulgação de informação relevante sobre o emitente."

Depois de ter sido adiada por duas vezes, a reunião de accionistas que decorre esta quarta-feira, 21 de Setembro, deverá pôr fim ao impasse relacionado com o futuro do BPI. 

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O CaixaBank lançou uma oferta pública de aquisição (OPA), oferecendo 1,113 euros por acção, mas será preciso desblindar os estatutos para pôr fim ao limite de votos, que actualmente no banco liderada por Fernando Ulrich é de 20%.

Esta quarta-feira, os accionistas deverão assim desbloquear a situação.

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Ainda na terça-feira à noite foi comunicado ao mercado que a administração do BPI enviou para Luanda uma proposta que permite resolver o impasse da desblindagem de estatutos e o problema da exposição excessiva a Angola. BPI propõe ceder controlo do BFA a Isabel dos Santos em troca da desblindagem de estatutos.

As acções do BPI fecharam a última sessão a valer 1,091 euros, um valor que está cerca de 2% abaixo da contrapartida oferecida pelos espanhóis.

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