China duvida de acordo comercial de longo prazo e penaliza Wall Street
O Dow Jones segue a ceder 0,13% para 27.154,79 pontos, já mais distante do seu máximo de todos os tempos, marcado a 16 de julho nos 27.398,68 pontos.
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Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recua 0,08% para 3.044,25 pontos, depois de ontem ter atingido durante a sessão um novo máximo histórico nos 3.048,22 pontos.
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Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,18% para 8.319,68 pontos, muito perto do seu recorde de sempre, atingido no passado dia 26 de julho nos 8.339,64 pontos.
A contribuir para os ganhos do Nasdaq estão sobretudo as boas contas da Apple e do Facebook, que reportam os seus números ontem depois do fecho de Wall Street – e que agradaram ao mercado.
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A empresa da maçã apresentou lucros e receitas no quarto trimestre que ficaram acima do esperado, e o "guidance" para o trimestre em curso animou o mercado. Também o Facebook superou as estimativas relativas ao resultado líquido e ao volume de negócios do seu terceiro trimestre fiscal.
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Os restantes índices do outro lado do Atlântico cedem penalizados essencialmente pelos receios na frente comercial. Isto depois de ontem terem ganhado terreno após o presidente da Fed, Jerome Powell, ter dito que não haverá quaisquer subidas de juros enquanto a inflação se mantiver persistentemente baixa. A Reserva Federal acabou ontem por decidir, tal como se esperava, um corte de 25 pontos base da taxa diretora.
Mas hoje as relações comerciais EUA-China estão a conter o entusiasmo na negociação bolsista nos Estados Unidos.
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A China disse duvidar da possibilidade de firmar um acordo comercial de longo prazo com o presidente norte-americano, Donald Trump, o que está a desiludir os investidores – se bem que os avanços e recuos na frente comercial entre Washington e Pequim estejam a tornar-se um hábito.
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Ontem foi avançada a notícia de que o Chile cancelou a reunião do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), prevista para o próximo mês – e que seria onde os EUA e a China pretendiam assinar um acordo comercial parcial. Ainda assim, a Casa Branca disse que espera assinar o referido entendimento parcial ainda em novembro.
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