Direitos do BCP caem 6% no último dia de negociação
Tanto os títulos accionistas como os direitos de subscrição do aumento de capital do BCP inverteram a tendência verificada no início da sessão desta segunda-feira, 30 de Janeiro, estando agora ambos a transaccionar em terreno negativo.
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Os direitos de subscrição estão a perder 5,99% para 69 cêntimos, estando a ser influenciados pela pressão vendedora dos accionistas do banco liderado por Nuno Amado que não pretendem participar no aumento de capital anunciado pelo BCP dado que hoje é o último dia em que os direitos negoceiam em bolsa.
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Esta queda acaba por influenciar negativamente a transacção das acções da instituição, que resvalam agora 3,52% para 14,79 cêntimos.
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Na sessão bolsista da próxima terça-feira, 31 de Janeiro, já não será possível aos accionistas da instituição comprar ou alienar direitos do BCP. A diferença de valor entre acções e direitos persiste, uma vez que à cotação de 14,79 cêntimos por acção corresponde um valor de equilíbrio dos direitos de 80,85 cêntimos (17% acima da cotação efectiva).
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Já aos direitos a negociar nos 69 cêntimos corresponde um valor de equilíbrio 14 cêntimos para as acções, ou seja, 5,3% abaixo da cotação efectiva.
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Tendo em conta que hoje é o último dia de negociação dos direitos, os accionistas do BCP que tenham decidido não investir mais dinheiro na instituição têm de, por forma a não perder grande parte do valor em carteira, alienar em bolsa os títulos creditados na sua conta quando, no dia 17 de Janeiro, os direitos foram destacados das acções.
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