Furacão Irma e tensões EUA- Coreia do Norte abalam Wall Street
O Dow Jones fechou a sessão desta terça-feira a cair 1,07% para 21.753,31 pontos e o Standard & Poor’s 500 desvalorizou 0,76% para 2.457,85 pontos.
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Também o índice tecnológico Nasdaq Composite acompanhou a tendência de descida, terminando com um perda de 0,93% para se estabelecer nos 6.375,57 pontos.
Depois de terem estado ontem encerradas, para comemoração do Labour Day, as bolsas do outro lado do Atlântico iniciaram assim no vermelho a sua semana de negociação.
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O agudizar de tensões entre a Coreia do Norte e os EUA continua a penalizar as bolsas de todo o mundo e em Wall Street não é excepção. Seul veio dizer que é provável que Pyongyang proceda ao lançamento de um míssil balístico no sábado, o que veio agravar o clima de incerteza junto dos investidores, que estão a preferir valores-refúgio, como o ouro.
Além disso, o presidente russo, Vladimir Putin, veio hoje fazer eco do que já tinha sido dito pela China, rejeitando os apelos dos EUA no sentido de se decretarem novas sanções contra a Coreia do Norte para que o país abandone os seus programas atómico e de mísseis.
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Por outro lado, o furacão Irma está a provocar grandes inquietações, não só junto da população norte-americana mas também dos investidores.
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Numa altura em que o Texas, com relevo para a região de Houston, ainda lida com a devastação provocada pelo furacão Harvey, a Florida prepara-se agora para um forte embate, com a chegada do furacão Irma a 240 quilómetros por hora - que já levou o governador Richard Lynn Scott a declarar estado de emergência.
"O furacão Irma tornou-se a mais potente tempestade a formar-se no Oceano Atlântico, a caminho da Florida com uma perspectiva de danos materiais que poderão superar os do furacão Katrina", refere a Bloomberg.
Os títulos mais pressionados pelos receios em torno do furacão Irma foram os das companhias de seguros. O Barclays estima que as perdas de bens segurados, no pior cenário, poderão ascender a 130 mil milhões de dólares.
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Também as operadoras de cruzeiros no Sul da Florida estiveram a perder terreno, com destaque para a Carnival Corp., Royal Caribbean Crises e Norwegian Cruise Line Holdings.
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