Lisboa segue ganhos europeus e renova máximos de quase 11 anos. EDPR dispara 5,5%
A bolsa de Lisboa iniciou a semana em alta, numa sessão de ganhos amplos para as praças europeias, animadas pelo entendimento entre EUA e China, que resultou numa descida temporária das taxas aduaneiras.
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O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,76% para 7.110,83 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde, superando a fasquia dos 7.100 pontos, que já não atingia desde junho de 2014, depois de ter ultrapassado a barreira simbólica dos 7.000 pontos na semana passada.
Os ganhos foram liderados pela EDP Renováveis, que disparou 5,47% para 8,68 euros, enquanto a casa-mãe subiu 2,25% para 3,346 euros, depois de o CEO do grupo EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, ter manifestado otimismo que os apoios às energias limpas se mantenham nos EUA, depois de uma resistência inicial. O responsável disse também que a EDP não espera qualquer impacto material do recente "apagão" na Península Ibérica.
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Ainda entre os pesos pesados, a Galp e o BCP também contribuíram para a subida do índice, com a petrolífera a ganhar 2,76% para 14,31 euros e o banco a subir 2,17 para 0,6024 euros.
O BCP já não fechava acima dos 60 cêntimos desde janeiro de 2016, beneficiando do crescimento dos lucros trimestrais do polaco Bank Millennium, no qual detém 50,1% do capital.
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No verde, destaque ainda para os ganhos expressivos da Navigator, que acelerou 4,85% para 3,462 euros. A empresa, fortemente exportadora, pode estar a beneficiar da forte queda do euro. A semapa também beneficiou dos ganhos da participada, somando 2,2% para 7,62 euros.
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Já o retalho dividiu-se entre os ganhos da Sonae, que valorizou 0,53% para 1,142 euros e as perdas da Jerónimo Martins, que recuou 0,18% para 22,28 euros.
No fundo da tabela, ficou a REN, com uma queda de 1,66% para 2,67 euros.
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