Nem a Fed impediu nova queda em Wall Street
O Dow Jones encerrou a ceder 3,04%, para 18.591,93 pontos. Recorde-se que há um mês e meio, quando atingiu um recorde de fecho a 12 de fevereiro nos 29.551,42 pontos, o Dow Jones estava perto dos 30.000 pontos. Perdeu assim, neste período, praticamente 11.000 pontos.
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Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 perdeu 2,93% para 2.237,40 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite deslizou "apenas" 0,27% para 6.860,87 pontos.
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No acumulado das cinco sessões anteriores o Dow e o S&P 500 registaram a sua pior semana desde outubro de 2008, em plena crise financeira, com quedas de 17,3% e de 15%, respetivamente.
Os principais índices do outro lado do Atlântico viveram assim mais um dia em que os receios em torno do impacto económico da covid-19 levaram a melhor, não tendo conseguido manter-se à tona com os estímulos da Reserva Federal.
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Ainda assim, conseguiram reduzir parte das perdas na reta final da sessão, com especial destaque para o Nasdaq.
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Os estímulos anunciados esta segunda-feira pela Fed incluem compras "sem limites" de ativos no âmbito da flexibilização quantitativa (QE - quantitative easing), assim como a disponibilização de novas facilidades de crédito às empresas e às famílias.
As bolsas de todo o mundo foram abaladas hoje pelo facto de os congressistas norte-americanos não terem conseguido chegar a acordo quanto ao uso de um vasto pacote de estímulos, no valor de quase dois biliões de dólares, destinado a ajudar o país a combater os efeitos da pandemia.
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Os democratas no Senado disseram ter encontrado "sérias questões" com este pacote promovido pelo líder dos republicanos na câmara alta, Mitch McConnell, já que não concordam com parte do destino a dar a essa verba.
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Embora as negociações prossigam no Senado, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse que os democratas desta câmara baixa irão apresentar a sua própria proposta de lei.
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