PSI-20 com o maior ciclo de quedas dos últimos dois anos
O PSI-20 terminou a sessão a perder 1,47% para 5.325,85 pontos, elevando para sete o número de dias em queda. Este é o período mais prolongado de descidas na praça nacional desde o início de Janeiro de 2016. E acumula nestes sete dias uma desvalorização de 7,67%, anulando assim os ganhos que vinha a acumular em Janeiro. O principal índice nacional segue mesmo já com uma queda de 1,16% este ano.
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A bolsa nacional não está sozinha nesta evolução. As praças europeias, americanas e asiáticas também estão a registar quedas acentuadas nos últimos dias. Muito devido à especulação em torno da inflação nos EUA e consequente subida de juros mais célere do que o que estava a ser antecipado.
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Este contexto levou a que as bolsas corrigissem parte das subidas recentes. Recorde-se que as bolsas mundiais têm estado a negociar em máximos históricos, no caso dos índices americanos, e de 2015, quando analisadas as praças europeias.
Ontem Wall Street sofreu a queda mais forte desde 2011, com o Dow Jones e o S&P500 a afundarem mais de 4%. Hoje a sessão nas praças norte-americanas está muito volátil, com os índices a oscilarem entre perdas e ganhos, sendo que na Europa as quedas foram superiores a 2%.
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As quedas nas bolsa nacional foram generalizadas, com várias cotadas a perderem mais de 2%, como o caso do BCP e da EDP que caíram os mesmos 2,08%. A Galp Energia também cedeu 2,11%. assim como a Mota-Engil e a Sonae SGPS, que perderam 2,01% e 2,94%, respectivamente.
Na sessão desta terça-feira houve seis cotadas a contrariar a tendência, com a Pharol em destaque, ao disparar 14%. Em alta fecharam também as acções dos CTT, ao subirem mais de 1% e da Corticeira Amorim, que já ontem contrariou a tendência geral de quedas.
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Pharol brilha depois de afundarAs acções da Pharol voltaram a destacar-se, mas desta vez a contrariar a tendência de queda que imperou no mercado. Os títulos da cotada liderada por Palha da Silva subiram 15,85% para 0,212 euros, depois de ontem terem afundado 10%. Apesar da subida desta terça-feira, as acções da Pharol acumulam uma queda de 17% desde o início do ano.
A justificar o comportamento da Pharol em bolsa tem estado a situação da Oi, cujo impasse tem gerado receios entre os investidores. Nos últimos dias têm sido várias as notícias sobre a assembleia geral extraordinária que a Pharol convocou. A Oi recusou convocar a reunião, a Pharol insistiu e ainda hoje a Oi reiterou que não vai realizar esta reunião de accionistas. A Pharol tem questionado o plano de recuperação. Já a brasileira alega que para o tribunal, prevalece a aprovação pelos credores do plano de recuperação da Oi, que foi contestado pela Pharol, por considerar que foi contrária aos interesses dos accionistas.
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Como os analistas vêem as cotadas nacionais:
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O imperativo categórico
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