Quedas do BES e da Semapa penalizam bolsa nacional

O principal índice da bolsa nacional, PSI-20, perde 0,16% e negoceia nos 5.798,01 pontos. Das 20 cotadas, oito seguem em terreno negativo, nove em alta e três inalteradas.

 

As acções do Banco Espírito Santo são as que mais penalizam o mercado português ao registarem uma queda de 0,97% para os 71,3 cêntimos por acção.

 

O BPI acompanha a tendência negativa da instituição liderada por Ricardo Salgado, ao registar uma desvalorização de 1,13%. Cada acção do banco vale 96 cêntimos.

 

BCP e Banif seguem ainda inalterados nos 10 e 9,7 cêntimos, respectivamente. O Negócios noticia na edição desta terça-feira que o Banif está a negociar com um banco sul-americano a colocação de cerca de metade do aumento de capital de 450 milhões de euros que a instituição terá de assegurar co recurso a investidores privados.

 

No sector da energia, destaque para a Galp Energia que regista uma valorização de 0,12% para is 12,535 euros. A petrolífera passou a ser a maior participação nas carteiras dos fundos de acções nacionais, depois da italiana Eni ter alienado a última participação em bolsa, eliminando este factor de pressão sobre os títulos.

 

A exposição dos fundos à petrolífera quase duplicou para 15,5 milhões de euros, segundo os dados relativos às carteiras divulgados no "site" da CMVM. A Galp Energia recebe agora 10,32% do património dos fundos, passando a ser a maior posição nas carteiras.  

 

A EDP perde 0,20% para os 2,53 euros e a EDP Renováveis ganha 0,03% para os 3,713 euros. A empresa liderada por Manso Neto anunciou esta segunda-feira, 10 de Junho, que celebrou um contrato, com duração de 20 anos, para a venda de energia com a Indiana Michigan Power Company, uma subsidiária da American Electric Power.

 

De acordo com um comunicado da empresa, este contrato “engloba a energia produzida pelo projecto eólico Headwaters com uma capacidade de 200 MW no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, com data prevista de instalação em 2014”.

 

A par do BES, é a Semapa que mais penaliza o mercado português ao recuar 2,64% para os 6,405 euros.

 

No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom recua 0,22% para os 3,222 euros, a Zon sobe 0,23% para os 3,433 euros e a Sonaecom ganha 1,28% para 1,578 euros.

 

(Notícia actualizada às 08h27)