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Pesos pesados impulsionam abertura da bolsa nacional
O PSI-20 iniciou a sessão em alta, contrariando a tendência dos congéneres europeus, animado essencialmente pela Galp Energia, Portugal Telecom e Jerónimo Martins. O BPI afunda mais de 5% depois de ontem ter anunciado resultados decepcionantes.
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O principal índice da bolsa nacional ganha 0,14% para os 6.774,65 pontos com 12 acções em alta, seis em queda e duas inalteradas. Na Europa, o sentimento é, para já, negativo.
Por cá, a Jerónimo Martins é o título que mais impulsiona com uma valorização de 0,63% para os 12,805 euros.
Já a Galp Energia ganha 0,48% para os 11,59 euros, contribuindo também para a tendência. No restante sector, EDP e EDP Renováveis sobem 0,21% para os 2,809 euros e 0,71% para os 4,28 euros, respectivamente.
A impulsionar está ainda a Portugal Telecom com um ganho de 0,51% para os 3,36 euros.
A travar maiores ganhos está o Banco BPI, que afunda 5,06% para os 1,462 euros. O banco liderado por Fernando Ulrich apurou um resultado líquido de 66,8 milhões de euros em 2013, registando uma queda superior à esperada pelos analistas, relativamente ao ano anterior.
O BPI viu os resultados de 2013 serem pressionados pelos custos com as obrigações convertíveis de capital contingente (CoCos), segundo o comunicado enviado esta quinta-feira, 30 de Janeiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já o BCP cai 0,35% para os 0,1694 euros enquanto o BES soma 0,17% para os 1,156 euros. Os bancos portugueses diminuíram a exposição à dívida do País no último mês do ano, segundo os dados divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE). O investimento em títulos de dívida emitidos pela República Portuguesa nos balanços dos bancos desceu mais de 9%, para 31,2 mil milhões de euros, em Dezembro.
A exposição à dívida portuguesa baixou 3,2 mil milhões de euros, face aos 34,4 mil milhões acumulados pela banca nacional nestes títulos no final de Novembro. O investimento já tinha baixado ligeiramente face a Outubro, mês em que a banca detinha 34,8 mil milhões de euros em obrigações portuguesas.