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Bolsa de Lisboa toca máximos de quase 11 anos com impulso do setor energético

O principal índice nacional atingiu o valor mais elevado desde 11 de junho de 2014, num dia em que a Galp e a EDP Renováveis aceleram mais de 2%.

Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa
Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa Mariline Alves / Medialivre
30 de Maio de 2025 às 11:49

A bolsa de Lisboa está a acompanhar o otimismo que se vive na Europa e chegou a tocar máximos de quase onze anos esta manhã, apesar do clima de incerteza ter voltado a dominar o sentimento de negociação, após um tribunal norte-americano ter revertido o bloqueio das tarifas da administração Trump. 

O PSI avança, a esta hora, 0,77% para 7.432,88 pontos - o valor mais elevado desde 11 de junho de 2014, quando tocou os 7.468,82 pontos. A grande maioria das empresas que compõe a principal montra da bolsa de Lisboa está a negociar em território positivo, com apenas quatro a registarem quedas. 

O principal impulso para o PSI vem do setor energético, com a EDP Renováveis e a Galp a liderarem os ganhos. A subsidiária dedicada à produção de energia verde do grupo EDP avança 2,03% para 8,785 euros, enquanto a petrolífera salta 2,04% para 14,235 euros, acompanhando a valorização dos preços do petróleo no mercado internacional. 

A completar o pódio dos ganhos está a Mota-Engil, que continua numa trajetória de recuperação após a mais recente retirada de mais-valias por parte dos investidores. A construtora portuguesa cresce 1,44% para 4,646 euros, depois de na sessão anterior ter somado mais de 3%. 

Entre os pesos pesados do PSI, a EDP avança 0,92% para 3,529%, enquanto o BCP valoriza 0,17% para 0,6890 euros. Já a Jerónimo Martins contraria a tendência das restantes cotadas deste grupo seleto e cai 0,18% para 22,52%. 

Ainda do lado das perdas, a Ibersol regista o pior desempenho ao deslizar 0,80% para 9,86 euros, corrigindo dos ganhos substanciais da sessão anterior, quando disparou mais de 4%. Estas movimentações acontecem num dia em que a dona de marcas como a Pizza Hut e a Taco Bell em Portugal vai apresentar contas ao mercado, já depois do fecho da bolsa. 

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