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China ataca energia dos EUA, Casa Branca propõe novas conversações e bolsas aplaudem

As bolsas norte-americanas encerraram em alta ligeira, com os investidores animados perante o anúncio da Casa Branca de que está disponível para novas conversações com Pequim no âmbito das tensões comerciais.

Wall Street mercados bolsas operadores
Wall Street mercados bolsas operadores EPA
03 de Agosto de 2018 às 21:02

O Dow Jones fechou a somar 0,54% para 25.461,97 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,46% para 2.840,35 pontos. Tratou-se da quinta semanal consecutiva de ganhos para o S&P 500.

Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,12% para se fixar nos 7.812,02 pontos.

O escalar de tensões entre os EUA e a China continua a dominar as atenções e hoje na abertura da sessão penalizou o sentimento dos investidores, travando maiores ganhos em Wall Street.

Isto depois de o governo chinês ter dito que já tem em mãos uma lista de 5.207 bens norte-americanos, avaliados em 16 mil milhões de dólares, pronta para ser utilizada caso os EUA avancem com o agravamento das tarifas de 10% para 25%.

Acontece que a China decidiu atacar a dominância energética dos EUA, colocando na sua lista produtos como petróleo e gás natural liquefeito.

A reacção da Casa Branca, horas depois, foi anunciar que os EUA estão abertos a novas conversações com Pequim no sentido de tentar resolver a disputa comercial entre as duas partes.

Esta notícia aliviou os receios dos investidores, o que se traduziu numa melhoria do desempenho das bolsas.

Antes desta nova abertura, a Administração Trump chegou a bater o pé. Larry Kudlow, conselheiro económico da Casa Branca, tinha declarado esta tarde que o presidente Donald Trump continuaria a pressionar Pequim no sentido de fazer concessões em matéria comercial, isto com a China a aumentar o valor dos produtos americanos afectados pela imposição de tarifas adicionais.

Por outro lado, foi hoje divulgado que a taxa de desemprego nos EUA baixou em Julho para 3,9%. Assim, o mercado de trabalho dos EUA continua a registar uma evolução saudável, embora o número de postos de trabalho tenha ficado abaixo do esperado.

 

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