A bolsa de Lisboa fechou em alta pelo quarto dia consecutivo e na Europa apenas a praça parisiense viveu um dia melhor - fruto da rejeição das moções de censura ao governo liderado por Sébastien Lecornu. O PSI avançou 1,08%, para os 8.340,83 pontos, máximo desde 15 de abril de 2010. Das 16 cotadas do índice, metade fechou no verde, sete no vermelho e a Ibersol terminou o dia inalterada.

Pela quarta sessão seguida, a Teixeira Duarte foi a cotada que mais brilhou. A construtora ganhou 5,71%, para os 0,778 euros, máximo de abril de 2015 e vê o seu valor em bolsa ascender a 326,8 milhões de euros. Desde o início da semana a construtora valorizou 87,4 milhões de euros. O otimismo contagiou a Mota-Engil, que ganhou 1,13%, até aos 5,815 euros.

Mas o principal motor do PSI foi a família EDP. A EDP Renováveis ganhou 4,54%, até aos 13,82 euros, e a casa-mãe subiu 1,55%, para os 4,4 euros. Outro dos pesos pesados, a Jerónimo Martins, avançou 0,78%, para 20,74 euros.

O BCP também ajudou com uma valorização de 0,47%, para os 0,7616 euros, beneficiando da revisão em alta do preço-alvo por parte de quatro casas de investimento.

Do lado contrário, a Semapa liderou as perdas ao cair 1,43%, para os 17,98 euros, com a Navigator - que é controlada pela holding da família Queiroz Pereira - recuou 0,52%, fechando nos 3,09 euros. A Galp, que hoje anunciou o início da produção de petróleo num megaprojeto no Brasil, deslizou 0,28%, para 15,91 euros.

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