Sonae Capital, Nos e Navigator são as acções preferidas do CaixaBI
O CaixaBI já escolheu as suas acções preferidas para este ano. Sonae Capital, que deverá beneficiar do "boom" turístico em Portugal, a Nos, com um desempenho operacional sólido, e a Navigator, que tem um balanço robusto, são as escolhas para 2018.
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As empresas do PSI-20 que são acompanhadas por esta casa de investimento apresentam um potencial de retorno médio de cerca de 5% este ano, mas o CaixaBI admite que este cenário possa sofrer alterações, nomeadamente "revisões em alta dos preços-alvo de algumas empresas, baseadas nos resultados que forem apresentados nos próximos trimestres". As estimativas para o banco de investimento apontam para um aumento de 12% nos lucros por acção das cotadas portuguesas.
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A beneficiar a bolsa nacional estará também "uma redução da percepção de risco de Portugal e dos activos domésticos, depois de melhorias do rating da República por parte de duas agências."
O CaixaBI também antecipa um desempenho positivo nas bolsas norte-americanas, que apesar da subida das taxas de juro por parte da Fed deverão ser suportadas pela redução de impostos. Para as bolsas europeias as perspectivas são também animadoras, beneficiando com o "desempenho positivo da economia".
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Top picks
Na edição deste ano, o CaixaBI elegeu três cotadas para 2018, menos uma do que no ano passado. E apenas uma se repete: a Navigator.
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Na lista das preferidas do CaixaBI para o ano de 2017 constavam quatro cotadas portuguesas: Corticeira Amorim, Navigator, Sonae e EDP Renováveis.
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Este ano as escolhidas são a Sonae Capital, a Nos e a Navigator. A que tem maior potencial de subida é a Nos, seguida pela Sonae Capital. A ex-Portucel é que tem a margem de progressão potencial menor, ainda assim próxima dos 10%.
Sonae Capital: "Desbloquear valor através do turismo"
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O CaixaBI destaca o facto de a Sonae Capital ter vendido activos considerados não-core, focando-se na área do turismo, numa altura em que o país está a registar um "boom" neste sector.
"A Sonae Capital é agora uma empresa mais orientada para o turismo (operando através do Tróia Resort), com exposição a um negócio de rápido crescimento (ginásios) e a investir em negócios mais estáveis, como a energia", salienta a nota de análise. Os analistas admitem que "a história da Sonae Capital não é fácil de acompanhar" devido às mudanças de portfólio, mas acreditam que "a empresa pode tirar partido do ‘boom’ do turismo, dos vistos ‘gold’ e da popularidade única que de que o país está a ser alvo entre a comunidade de viajantes".
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O CaixaBI avalia a Sonae Capital em 1,05 euros, o que confere à cotada um potencial de subida de 13,76% face ao valor de fecho de sexta-feira.
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Nos: "Mostrem-me o dinheiro (dividendos)"
Os analistas salientam o "aumento significativo da quota de mercado nos últimos três anos" e destacam "o desempenho operacional da Nos" para justificar a escolha da empresa como "top pick".
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Mas há um outro argumento que merece mais destaque: dividendos. Os analistas accreditam que a empresa vai apostar numa política de distribuição de lucros pelos seus accionistas mais atractiva. "Actualmente prevemos que o dividendo possa aumentar a um ritmo médio anual de 28,5% entre 2016 e 2020 de 0,16 euros para 0,43 euros" no período em análise.
O CaixaBI avalia a Nos em 6,50 euros, o que confere às acções da operadora um potencial de subida de 16,5%.
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Navigator: "Um forte mercado de pasta"
"O caso de investimento da Navigator continua a ser muito simples: um balanço robusto, níveis de eficiência operacional elevados, forte geração de ‘cash flow’ e capacidade de gestão e controlo accionista para manter uma política de dividendos generosa", explica a nota de análise.
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Esta análise justifica assim a permanência da Navigator entre as eleitas para o CaixaBI, que avalia a ex-Portucel em 4,90 euros, o que dá um potencial de subida das acções de quase 9,6%, tendo em consideração o valor de fecho das acções na última sexta-feira.
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Economia deverá crescer acima de 2%
As previsões do CaixaBI incluem estimativas para a economia, que apontam para que depois de um crescimento previsto de 2,6% em 2017 o produto interno bruto (PIB) continue a revelar um bom desempenho. As estimativas dos economistas desta casa de investimento apontam para que o PIB cresça 2,3% em 2018, num período em que as exportações deverão continuar a ser o motor económico, em que o desemprego deverá continuar a descer, atingindo os 8,8%, e o défice a diminuir para 1% em 2018.
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Na Zona Euro o cenário é semelhante. A economia deverá abrandar o ritmo de crescimento para 2,2%, o desemprego e o défice deverão diminuir. Já a inflação deverá manter-se em torno de 1,5%, o que significa que ficará abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), o que a confirmar-se retira pressão sobre a autoridade liderada por Mario Draghi para acelerar a retirada de estímulos à economia.
A avaliação do CaixaBI às 17 cotadas portuguesas que acompanha:
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