Instituições financeiras alertam para desvalorização dos criptoativos em 2022
Em 2021, os bancos de Wall Street, assim como outras entidades financeiras pelo mundo fora, mesmo contra as convicções pessoais dos seus CEO - como é o caso do JPMorgan Chase -, abriram as portas e os bolsos aos criptoativos.
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Estas instituições foram sobretudo motivadas pelas taxas de crescimento apresentadas por este tipo de ativos. Só o Bloomberg Galaxy Crypto Index, um índice que reúne os principais criptoativos, registou uma taxa de crescimento de cerca de 171% no último ano.
Agora, essas mesmas instituições financeiras acreditam que esta classe de ativos será o principal alvo de desvalorização em 2022, de acordo com um inquérito realizado para a Natixis Investment Managers.
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Das entidades inquiridas, 28% investe em criptomoedas - e, destas, quase um terço planeia aumentar as carteiras deste tipo de ativos no próximo ano.
Entre todos os investidores institucionais ouvidos (ou seja, os que investem e não investem em ativos digitais neste momento), 8% pretende ampliar essa atividade em 2022.
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No total, o somatório de carteiras de criptoativos de todos os inquiridos chega aos 12,3 biliões de dólares.
Nas conclusões do inquérito adianta-se ainda que cerca de 40% dos entrevistados reconheceram a necessidade de haver mais regulação sobre este mercado e uma maior supervisão por parte dos bancos centrais.
O inquérito encomendado pela Natixis foi realizada pela consultora CoreData Research, durante os meses de outubro e novembro, em vários países, junto de 500 investidores institucionais, incluindo quatro bancos centrais, mais de 20 fundos soberanos e cerca de 150 fundos de pensões.
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Em meados de novembro, o Bank of America (BofA) publicou uma nota de "research", onde defende que o mercado tecnológico é "a mãe de todas as bolhas", apontando para uma tendência de declínio no setor no próximo ano.
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No documento, à semelhança do que acontece no estudo da Natixis, os analistas antecipam volatilidade e desvalorizações nos preços das ações das gigantes tecnológicas norte-americanas e dos criptoativos em 2022.
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