Eleito em 2017 e reeleito em 2022, o que faz dele o único Presidente a ter ganho duas eleições presidenciais consecutivas em quase 20 anos, Emmanuel Macron tem pela frente uma das mais difíceis decisões do seu segundo mandato. Após a demissão do recém-nomeado primeiro-ministro Sébastien Lecornu, o caminho é estreito e resume-se praticamente a três opções: nomear um novo primeiro-ministro, convocar eleições legislativas pelo segundo ano consecutivo, ou demitir-se. Mas há outra via: é que o chefe de Estado deu até quarta-feira ao final do dia para Lecornu encontrar uma "plataforma de ação e estabilidade para o país", ou seja, encontrar uma solução para esta crise política - desafio que o antigo ministro da Defesa aceitou.