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Entrada de poupanças nos certificados abranda em agosto

As famílias em Portugal colocaram 325 milhões de euros nos certificados de aforro no mês passado.

Certificados de aforro
Certificados de aforro Miguel Baltazar/ Medialivre
11:26

No mês em que a generalidade das famílias goza as férias do verão, houve menos dinheiro para alocar às poupanças. O montante que entrou nos certificados de aforro abrandou para 325 milhões de euros em agosto (tinha superado os 404 milhões em julho), levando o "stock" total destes produtos para  38.546,59 milhões de euros, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Apesar disso, a entrada de capital nos certificados de aforro continua a mais do que compensar a saída nos certificados do Tesouro. Como tem acontecido consecutivamente desde outubro de 2021, este produto continuou a perder atratividade. O "stock" recuou em 158 milhões de euros em agosto, para um total de  8.498,89 milhões de euros.

No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo está em 47.045,48 milhões de euros, após um crescimento mensal de 167 milhões de euros em agosto. É a primeira vez que os certificados superam os 47 mil milhões de euros, à boleia do maior "stock" de certificados de aforro de que há registo.

O apetite dos investidores por certificados de aforro refreou nos últimos meses depois de estes terem deixado de render o juro máximo. Determinada a mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o mês seguinte, a taxa-base dos certificados de aforro segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).

Estes recordes acontecem apesar de os investidores em Portugal terem refreado, nos últimos meses, o apetite por certificados de aforro. Em abril, estes produtos deixaram de render o juro máximo já que a taxa-base segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).

Desde a criação da série atualmente em comercialização, a F, que o juro estava no máximo. , uma tendência que se tem repetido desde então. Este mês fixou-se em 2,028%.

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