O luxo chegou aos alojamentos universitários
Os resultados do acesso ao ensino superior já saíram. Para muitos estudantes, entrar na universidade significa mudar de cidade. E procurar residências onde ficar. A oferta fervilha, entre bairros "trendy", residências com várias mordomias e quartos à "Querido mudei a casa" que custam mais que um T2.
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Crucifixos em todos os quartos como se fora "um retrato de família, porque Ele é da família", diz Teresa Mendes directora da residência feminina da Universidade Católica que até alberga mais alunas de outras instituições de ensino superior. Quem não comunga do sentimento de pertença à família põe o ‘retrato’ na gaveta. "Uma minoria", diz a gestora da casa. Este ano, como noutros, as recém-chegadas têm 17, 18 anos. Filhas de empresários, médicos, advogados, vindas, sobretudo, do Algarve e da Madeira. O tamanho do quarto importa: "É um público específico que tem muito conforto em casa". O prédio, com 70 quartos individuais, está cheio, apesar do valor da estadia: 455 euros mês, 10 meses por ano, com direiro a jantar, wc privativo, roupa de cama e atoalhados lavados, garagem e limpeza (paga à parte), e, claro, segurança.
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