São 13 as cotadas nacionais que divulgam esta semana os seus resultados semestrais. Há fatores, em particular externos, que podem fazer mexer os ponteiros. Paulo Rosa, "senior trader" do Banco Carregosa, sugere atenção à evolução económica dos principais blocos: EUA, União Europeia e China, que "determinarão, não só os resultados das empresas nacionais exportadoras e mais dependentes da evolução internacional, como também das empresas viradas para a vertente interna por via da interação económica". O Brexit, a guerra comercial, as renovadas políticas monetárias expansionistas "irão impactar os resultados das empresas". E, considerando que a uma boa parte das empresas nacionais continua a ter rentabilidades de dividendos "bastante atrativas" e "‘payouts’ sóbrios" - o que lhes permite "uma maior visibilidade por parte dos investidores" -, se as contas forem positivas então juntam-se duas componentes que permitem a Paulo Rosa antecipar um continuado espaço para um "upside". Os emitentes terão, assim, espaços adicionais para ganhos se conseguirem resultados acima das expectativas.