Deutsche Bank prevê ouro nos 4.000 dólares por onça em 2026
O Deutsche Bank espera que o ouro atinja uma média de 4.000 dólares por onça em 2026, com os cortes da Reserva Federal (Fed) – que esta quarta-feira reduziu os juros em 25 pontos base - e as compras pela China a assegurarem a continuação da quebra de recordes por parte do metal amarelo.
A nova previsão para 2026 - que compara com a estimativa anterior de 3.700 dólares, atingida recentemente pelo ouro – é consistente com a subida dos níveis de suporte do metal, sugerindo que os modelos de “fair value” do preço têm margem para progredir quando se tem em conta o excesso de procura dos bancos centrais, assinala o analista de metais preciosos do Deutsche Bank Michael Hsueh numa nota esta quarta-feira.
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“Esperamos que o prémio do ouro face a estes modelos persista”, escreveu, acrescentando que as compras dos bancos centrais poderão alcançar as 900 toneladas no próximo ano, e que a maioria das compras deve ter lugar na China. “A continuação da subida é mais provável do que uma correção para o fair value financeiro.”
O ouro quebrou a fasquia dos 3.700 dólares por onça esta semana, com os investidores a apostarem numa redução dos juros da Fed, que acabou por concretizar-se esta quarta-feira. O Deutsche Bank espera que o banco central corte as taxas de juro mais duas vezes até final deste ano.
O metal precioso ganhou cerca de 40% este ano até agora e ultrapassou até o pico ajustado à inflação alcançado em 1980 com as incertezas económicas e geopolíticas a impulsionarem a procura de ativos seguros. Esta quarta-feira, o ouro cede 0,4% para 3.671,84 dólares por onça.
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