Preços dos combustíveis disparam. Gasóleo sobe oito cêntimos e gasolina três

O conflito no Médio Oriente entre Israel e Irão fez disparar os preços do petróleo e o efeito nos combustíveis vai começar a fazer-se sentir já na próxima semana.
Subida dos preços é impulsionada pelo conflito entre Israel e Irão.
Luís Guerreiro / Medialivre
Ricardo Jesus Silva 20 de Junho de 2025 às 12:14

A partir de segunda-feira, já se vão fazer sentir os efeitos do conflito entre Israel e Irão na carteira dos portugueses. Os preços dos combustíveis vão disparar, com o gasóleo simples a ficar oito cêntimos mais caro e a gasolina simples 95 a subir três cêntimos por litro, revelou fonte do setor ao Negócios.

Desta forma, o preço médio da gasolina simples 95 praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,723 euros por litro. Já o gasóleo simples deverá chegar aos 1,615 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia. Na segunda-feira, 16 de junho, o preço médio da gasolina simples 95 era de 1,693 euros por litro e o do gasóleo simples estava nos 1,535 euros.

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Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. Os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento low cost.

O movimento dos preços dos combustíveis estão a acompanhar o desempenho do crude nos mercados internacionais, numa altura em que os dois índices de referência para a Europa e os Estados Unidos, o Brent e o West Texas Intermediate (WTI), dispararam com o estalar do conflito no Médio Oriente. Os investidores estão receosos em relação a uma possível disrupção do fornecimento de crude por parte do Irão, através do Estreito de Ormuz, mas até agora a produção de petróleo ainda não parece ter sido afetada. 

Esta sexta-feira, os preços do crude de referência para a Europa até estão a aliviar, com a Casa Branca a demonstrar maior cautela em relação ao conflito. O Presidente dos EUA revelou que só vai decidir se ataca o Irão daqui a duas semanas - uma mudança na postura mais reativa que tinha vindo a adotar nos últimos dias. 

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