Bolsas europeias sobem há quatro meses e tiram brilho ao ouro
Os mercados em números
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PSI-20 desce 0,31% para 5.376,73 pontos
Stoxx 600 desvaloriza 0,11% para 390,89 pontos
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Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,2 pontos para 1,119%
Euro soma 0,06% para 1,1192 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,35% para 72,29 dólares o barril
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Bolsas europeias acumulam ganhos há quatro meses
As bolsas europeias arrancaram em baixa a sessão desta terça-feira, 30 de abril, depois de a produção industrial de abril na China ter desiludido.
Apesar da queda, as praças europeias caminham para fechar abril como o quarto mês consecutivo de ganhos de 2019, o que já não acontecia desde o início de 2017. Desde o arranque do ano a valorização é superior a 15%.
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Neste momento, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a desvalorizar 0,11% para os 390,89 pontos. O setor mais penalizado é o da banca com os bancos nórdicos a apresentar resultados dececionantes, depois de ontem ter sido o setor que mais subiu. As cotadas tecnológicas também sofrem da desilusão dos investidores com os resultados da Alphabet, a empresa-mãe da Google, assim com os da Samsung.
Para já, os investidores aguardam a divulgação de hoje do PIB da Zona Euro relativo ao primeiro trimestre e a decisão da Reserva Federal sobre o rumo da política monetária, que deverá ser divulgada amanhã.
Além disso, hoje arranca mais uma ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China tendo em vista chegar a um acordo comercial que coloque um ponto final à disputa iniciada há um ano. Segundo a Bloomberg, é expectável que haja um acordo no início de maio.
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A bolsa nacional é uma das que perde neste início de sessão. O PSI-20 derrapa pela segunda sessão consecutiva - 0,31% para 5.376,73 pontos - ao ser penalizada pelo BCP, pelo grupo EDP e pelos CTT. Os correios revelaram que os lucros baixaram 38% no primeiro trimestre para 3,7 milhões de euros ontem após o fecho da sessão. As ações estão a reagir com uma queda superior a 4%.
Juros portugueses atingem novos mínimos históricos
Os juros portugueses voltam na sessão de hoje a atingir mínimos históricos. Pela primeira vez, os juros chegaram aos 1,119% ao registarem uma queda de 0,2 pontos base. A redução dos juros da dívida portuguesa no mercado secundário tem sido constante nos últimos meses. Em 2018, Portugal viu a fatura com os juros da dívida total baixar para os 2,8%, um mínimo de 2010.
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Euro afasta-se de mínimos de maio de 2017
Na semana passada, a divisa europeia chegou a tocar num novo mínimo de maio de 2017. Contudo, na sexta-feira começou a recuperar e essa tendência manteve-se na segunda-feira e agora no início da sessão de hoje. O euro sobe 0,06% para os 1,1192 dólares.
Petróleo sobe ligeiramente As sanções norte-americanas ao petróleo venezuelano e o reforço das sanções contra o Irão criaram mais dificuldades do lado da oferta do "ouro negro" e levaram à subida do barril na semana passada. Contudo, esses ganhos já se esfumaram com a pressão de Donald Trump para que os preços desçam a equilibrar a balança. Na sessão de hoje o petróleo volta a subir ligeiramente, mas já esteve quase estagnado. A influenciar o mercado poderá estar a declaração do ministro saudita da Energia que admitiu um prolongamento do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no final de 2019, o que contribuiria para diminuir ainda mais a oferta e aumentar a cotação do barril.
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Na sessão de hoje o petróleo volta a subir ligeiramente, mas já esteve quase estagnado. A influenciar o mercado poderá estar a declaração do ministro saudita da Energia que admitiu um prolongamento do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no final de 2019, o que contribuiria para diminuir ainda mais a oferta e aumentar a cotação do barril.
Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,28% para 63,67 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, valoriza 0,35% para 72,29 dólares.
Ouro cede há três meses
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Com as bolsas norte-americanas a registarem máximos históricos, o apetite pelo risco continua em alta, ao passo que os "ativos de refúgio" como o ouro continuam a perder terreno.
O "metal precioso" está a caminhar para o terceiro mês consecutivo de quedas, apesar da subida ligeira da sessão de hoje provocada pelos dados negativos da produção industrial de abril na China. O ouro sobe 0,31% para os 1.283,82 dólares por onça.
"Os investidores financeiros não parecem ter muita fé no ouro para já", referem os analistas do Commerzbank, citados pela Bloomberg.
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