Abertura dos mercados: May sem maioria não abala bolsas mas afunda a libra
Os mercados em números
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PSI-20 sobe 0,37% para 5.259,59 pontos
Stoxx 600 ganha 0,22% para 390,02 pontos
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Nikkei valorizou 0,52% para 20.013,26 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,5 pontos base para 3,018%
Euro recua 0,18% para 1,1194 dólares
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Petróleo em Londres cai 0,33% para 47,70 dólares o barril
Bolsas europeias em alta após vitória de May
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As bolsas europeias estão a negociar em alta esta sexta-feira, 9 de Junho, aparentemente indiferentes ao resultado das eleições no Reino Unido, que deram vitória, sem maioria absoluta, aos conservadores liderados pela primeira-ministra Theresa May.
Em Londres, o Footsie avança 1,08% para 7.530,26 pontos, animado pela descida da libra, que favorece as empresas exportadoras. Já o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,22% para 390,02 pontos, impulsionado sobretudo pelas empresas do sector automóvel e construção.
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Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,37% para 5.259,59 pontos, depois de ter recuado quase 1% na sessão de ontem. Os ganhos estão a ser impulsionados principalmente pelo BCP, que valoriza 2,27% para 22,96 cêntimos, depois do Deutsche Bank ter recomendado a compra das acções do banco.
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Juros descem na Europa
Os juros da dívida da generalidade dos países europeus estão em queda, depois de o BCE ter mantido os estímulos e os juros inalterados, e se ter mostrado mais confiante na sustentabilidade da recuperação económica, retirando do seu comunicado a referência à possibilidade de voltar a descer a taxa directora.
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Em Portugal, os juros associados à dívida a dez anos descem 0,5 pontos base para 3,018%, enquanto em Espanha a descida é de 4,3 pontos para 1,433%. O alívio é mais acentuado em Itália, numa altura em que o cenário de eleições antecipadas é visto como menos provável. A ‘yield’ associada às obrigações italianas a dez anos recua 5,7 pontos para 2,121%.
Na Alemanha, pelo contrário, os juros sobem 0,2 pontos para 0,258%, diminuindo para 271,3 pontos o risco da dívida portuguesa.
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Parlamento "pendurado" põe libra em queda
A moeda britânica está a desvalorizar face às principais congéneres mundiais, reflectindo a perda de maioria absoluta dos conservadores liderados por Theresa May. A libra cai 1,94% para 1,2705 dólares. Face à moeda única europeia, a libra cai 1,75% para 1,1349 euros, depois de ter chegado a afundar 2,29% para 1,1287 euros, o valor mais baixo desde 9 de Novembro.
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O Partido Conservador não alcançou os 326 assentos necessários, dos 650 existentes, para ter maioria absoluta e, por isso, o resultado destas eleições traduz-se no chamado ‘parlamento pendurado’ (hung parliament), com nenhum partido a atingir a maioria.
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Petróleo a caminho da terceira semana de perdas
O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, preparando-se para completar, esta sexta-feira, a terceira semana de perdas.
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O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,33% para 45,49 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cede 0,33% para 47,70 dólares, regressando ao patamar de preços anterior à extensão dos cortes na produção pela OPEP.
A matéria-prima tem vindo a ser penalizada pelos receios de que o aumento da produção norte-americana acabe por anular o efeito positivo decorrente da diminuição da produção do cartel que, concordou, em Maio, prolongar os cortes até ao final do primeiro trimestre de 2018.
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Ouro desce quase 0,5%
O ouro está a descer quase 0,5%, sinalizando que não houve uma corrida dos investidores aos activos considerados de refúgio, no rescaldo das eleições no Reino Unido.
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"Algo que pressentimos como uma catástrofe… afinal ninguém parece importar-se com isso, a não ser o Reino Unido", refere Joshua Mahony, do departamento de negociação da IG, citado pela jornalista Jill Treanor do The Guardian.
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O ouro está a perder 0,4% para 1.272,83 dólares, enquanto a prata desvaloriza 0,64% para 17,3285 dólares.
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