Europa sorri, juros agravam-se e petróleo avança
Petróleo flutua, mas com ganhos
Ouro na linha de água após atas da Fed
Dólar a valorizar com atas da Fed
Juros agravam-se na Zona Euro. Portugal é o que mais sobe
Europa mista. Stoxx 600 na linha de água
Arranque de sessão em Wall Street marcado pelos números do desemprego
Ouro sobe ligeiramente após atas da Fed
Euro cede perante dólar impulsionado pelo desemprego
Petróleo valoriza mais de 2%
Juros agravam-se na Zona Euro
Europa termina sessão vestida de verde a olhar para China e EUA
- Ásia no vermelho. Europa regressa ao verde
- Petróleo flutua, mas com ganhos
- Ouro na linha de água após atas da Fed
- Dólar a valorizar com atas da Fed
- Juros agravam-se na Zona Euro. Portugal é o que mais sobe
- Europa mista. Stoxx 600 na linha de água
- Arranque de sessão em Wall Street marcado pelos números do desemprego
- Ouro sobe ligeiramente após atas da Fed
- Euro cede perante dólar impulsionado pelo desemprego
- Petróleo valoriza mais de 2%
- Juros agravam-se na Zona Euro
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Na Ásia, a negociação desta quinta-feira foi negativa, com os resultados de empresas chinesas a pesarem no sentimento dos investidores, bem como as perspetivas de crescimento económico, nesta que é a maior economia do mundo.
Na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,13%, depois de terem estado esta terça-feira a desvalorizar, na sequência da divulgação de dados da inflação no Reino Unido, que está em máximos de 40 anos, e da antecipação da política monetária a tomar por parte dos bancos centrais.
O maior promotor imobiliário da China foi um dos principais movimentos de mercado, a perder mais de 5%, depois de ter anunciado que os resultados da primeira metade do ano diminuíram cerca de 70%, numa altura em que o país enfrenta uma crise no setor. Ao mesmo tempo, a maior tecnológica chinesa Tencent divulgou esta quarta-feira resultados que revelam um recuo nas receitas pela primeira vez desde a sua entrada na bolsa de Hong Kong, em 2004.
Ainda esta quarta-feira, tanto o Goldman Sachs como o Nomura cortaram as perspetivas de crescimento económico para a China. Minutos depois do fecho dos mercados da região, vários media chineses noticiam que o governo do país deverá avançar com a venda de mais de 229 mil milhões de euros em obrigações, com o objetivo de financiar o investimento em infraestruturas e o orçamento do país - um movimento natural por Pequim com o agravar da situação económica.
A pesar no sentimento dos investidores esteve também a divulgação das minutas da reunião da Reserva federal norte-americana de julho, em que a autoridade revela que teme que a elevada inflação se enraíze na economia do país caso o mercado comece a incorporar um ritmo mais lento de subidas nos juros diretores nos Estados Unidos.
Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,1%. Já Xangai recuou 0,5%. No Japão, o Nikkei perdeu 0,9% e o Topix desvalorizou 0,8%. Já na Coreia do Sul, o Kospi desceu 0,5%.
O petróleo está a valorizar ligeiramente, mas segue a negociar perto do valor mais baixo em seis meses. Isto depois de ter valorizado mais de 1% ontem, depois de dois dias de perdas. O "ouro negro" foi impulsionado pelo anúncio de Pequim, que prometeu tomar medidas para apoiar a economia do importador número um de crude no mundo.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,15% para 88,24 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, avança 0,22% para 93,86 dólares por barril.
Esta terça-feira o novo secretário-geral da OPEP revelou que a produção em excedente estava a tornar-se "escassa" e acredita que a procura deve aumentar ainda este ano.
"O mercado parece estar um pouco em baixa do lado da procura", adianta Daniel Hynes analista do Australia & New Zealand Banking Group, à Bloomberg. "Se por um lado podemos ver a procura a diminuir numa base sazonal, por outro o petróleo está muito mais apertado no quarto trimestre".
O ouro está a negociar na linha de água e a ceder ligeiramente, com os investidores a avaliarem as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana, em que os membros da autoridade monetária "consideraram que há um risco significativo para o comité de que a elevada inflação se possa enraizar se o público começar a questionar que o comité vai ajustar suficientemente o posicionamento político".
Nesse sentido, vários membros da Fed esclareceram que a decisão do ritmo das subidas das taxas diretoras vai ser sempre tomando por base os dados económicos mais recentes nos EUA. O ouro segue a ceder 0,01% para 1.761,55 dólares por onça e a prata perde 0,87% para 16,63 dólares. Já a platina recua 0,95% para 918,78 dólares e o paládio cai 0,18% para 2.135,32 dólares.
O ouro segue a ceder 0,01% para 1.761,55 dólares por onça e a prata perde 0,87% para 16,63 dólares. Já a platina recua 0,95% para 918,78 dólares e o paládio cai 0,18% para 2.135,32 dólares.
O dólar está a valorizar face ao euro e principais divisas. Isto depois da divulgação das atas da última reunião da Fed de julho, que revelaram que as taxas de juro vão continuar a subir no país.
Os membros da autoridade monetária revelaram ainda que a decisão da subida das taxas diretoras irá ser feita tomando por base os dados económicos mais recentes. A dar valor à moeda norte-americana estão também as condições da economia chinesa, que têm vindo a deteriorar. Foi também nesse sentido que, depois do fecho das bolsas na Ásia, vários media do país noticiaram que Pequim deverá avançar com a venda de mais de 229 mil milhões de euros em obrigações - um movimento expectável, com o agravar da situação económica. O dólar valoriza 0,22% em relação ao euro e 0,17% face ao renminbi. Já o
A dar valor à moeda norte-americana estão também as condições da economia chinesa, que têm vindo a deteriorar. Foi também nesse sentido que, depois do fecho das bolsas na Ásia, vários media do país noticiaram que Pequim deverá avançar com a venda de mais de 229 mil milhões de euros em obrigações - um movimento expectável, com o agravar da situação económica.
Os juros da dívida soberana na Zona Euro estão a agravar-se, com Portugal a registar a maior subida. O agravamento das "yields" pode demonstrar menor apetite dos investidores pelo risco, numa altura em que a incerteza económica se mantém. A "yield" da dívida portuguesa a dez anos sobe 5 pontos base para 2,165%. Já os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, referência para o mercado de dívida europeu, avançam 4 pontos base para 1,118%, superando o patamar de 1,1%, que não era registado desde o final de julho. A "yield" da dívida espanhola, por sua vez, aumenta 4,8 pontos base para 2,265%, enquanto os juros da dívida italiana crescem 4,6 pontos base para 3,350%.
A "yield" da dívida portuguesa a dez anos sobe 5 pontos base para 2,165%. Já os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, referência para o mercado de dívida europeu, avançam 4 pontos base para 1,118%, superando o patamar de 1,1%, que não era registado desde o final de julho.
As principais praças europeias estão a negociar mistas, depois de os primeiros minutos terem sido marcados por ganhos.
O índice de referência para a região, Stoxx 600, está na linha de água, a subir ligeiramente, 0,02%, para 439,10 pontos. O setor automóvel, a tecnologia e petróleo e gás estão a sustentar os ganhos, ao passo que a banca e o setor mineiro estão a desvalorizar.
Analistas do Citigroup, numa nota consultada pela Bloomberg, indicam que apesar dos resultados das empresas terem sido melhores que o esperado, a expectativa é de que as estimativas para a segunda metade do ano sejam "frágeis, especialmente à medida que a realidade de recessão começa a ser considerada nessas previsões".
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax e o italiano FTSEMIB valorizam 0,42%, o francês CAC-40 ganha 0,12%. Entre as quedas está o AEX, em Amesterdão a perder 0,62%, seguido pelo britânico FTSE 100 que cede 0,17% e o espanhol IBEX a recuar 0,08%.
Wall Street arrancou a sessão com dois dos principais índices sem uma tendência definida e com o Dow Jones em terreno negativo, num dia marcado pela reação aos números do desemprego.
O industrial Dow Jones derrapa 0,12% para 33.940,79 pontos, enquanto o S&P 500 (-0,07%) negoceia na linha d' água para 4.270,08 pontos. Também o tecnológico Nasdaq Composite negoceia na linha d' água (-0,09%), mais concretamente em 12,923,65 pontos.
Entre os principais movimentos de mercado, as ações da Cisco sobem 6%, depois de a tecnológica ter divulgado antes da sessão que registou um lucro de 2,82 mil milhões de dólares no segundo trimestre do ano.
Por sua vez, a Bed Bath & Beyond mergulha 14%, após o presidente da GameStop, Ryan Cohen, ter revelado que vai vender 7,78 milhões de ações que detém no capital da retalhista.
Os investidores estão a digerir os números de pedidos de subsídio de desemprego da semana que terminou a 12 de agosto nos EUA, que cairam pela primeira vez em três semanas, para 250 mil pedidos.
O sentimento durante o arranque da sessão mateve-se frágil, ainda numa altura em que os investidores digerem as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana, reveladas nas últimas horas da negociação em Wall Street, as quais alertam para o risco da inflação enraizar-se na economia norte-americana.
O ouro segue a negociar na linha de água, numa altura em que os investidores avaliam as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed) divulgadas esta quarta-feira. Os documentos em causa apontam para a necessidade de novas subidas das taxas de juro, mas admitindo um ritmo mais lento. A Fed deixou ainda claro que teme que o aumento dos preços se enraíze na economia do país caso o mercado comece o mercado comece a incorporar um ritmo mais lento de subidas nos juros diretores. Se este risco se materializar, alerta a autoridade monetária nas a atas, "será mais difícil alcançar a meta de reduzir a inflação para 2%".
A Fed deixou ainda claro que teme que o aumento dos preços se enraíze na economia do país caso o mercado comece o mercado comece a incorporar um ritmo mais lento de subidas nos juros diretores. Se este risco se materializar, alerta a autoridade monetária nas a atas, "será mais difícil alcançar a meta de reduzir a inflação para 2%".
O metal amarelo travou as perdas logo após a divulgação das atas, mas ainda assim terminou o dia de ontem em baixa.
Hoje, o ouro valoriza 0,11% para 1.763,64 dólares por onça, enquanto a platina cede 0,84% para 919,92 dólares e o paládio avança 0,84% para 2.157,08 dólares.
O euro derrapa 0,43% para 1,0132 dólares, numa altura em que a nota verde ganha força, beneficiada pelos números do desemprego nos EUA.
O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força do "green cash" contra 10 divisas rivais, incluindo o euro - sobe 0,48% para 107,08 pontos.
Este movimento em alta ocorre momentos depois de o Departamento de Trabalho dos EUA divulgar a primeira queda em três semanas do número de novos pedidos de subsídios de desemprego no país, um indicador importante para apurar a saúde da economia norte-americana e sustentar o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central liderado por Jerome Powell.
Na semana que terminou a 12 de agosto, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu para 250 mil.
A nota verde já negociava em tendência positiva esta manhã, reagindo em alta à divulgação das atas da Fed esta quarta-feira ao final do dia.
O petróleo segue a valorizar pelo segundo dia consecutivo, numa altura em que o relatório de reservas dos EUA amenizou os receios de um abrandamento da maior economia mundial.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 2,59% para 90,39 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, avança 2,69% para 96,17 dólares por barril. Os dados publicados esta semana pelo departamento de Energia dos EUA indicam que as reservas de petróleo e gasolina dos EUA caíram acentuadamente. Também a produção de petróleo desceu face a máximo de dois anos. O relatório surprendeu os investidores. "Os fundamentos podem não ser tão prejudiciais para o petróleo como se pensou há uma semana", disse Dennis Kissler, vice-presidente sénior da negociação na BOK Financial, à Bloomberg. "Ainda assim, os investidores continuam preocupados com o cenário geral", acrescentou. Contudo, o petróleo segue a negociar perto do valor mais baixo em seis meses, tendo perdido os ganhos obtidos desde a invasão russa da Ucrânia. O novo secretário-geral da OPEP revelou que a produção em excedente estava a tornar-se "escassa", mas manifestou confiança de que a procura deve aumentar ainda este ano.
Os dados publicados esta semana pelo departamento de Energia dos EUA indicam que as reservas de petróleo e gasolina dos EUA caíram acentuadamente. Também a produção de petróleo desceu face a máximo de dois anos. O relatório surprendeu os investidores. "Os fundamentos podem não ser tão prejudiciais para o petróleo como se pensou há uma semana", disse Dennis Kissler, vice-presidente sénior da negociação na BOK Financial, à Bloomberg.
"Ainda assim, os investidores continuam preocupados com o cenário geral", acrescentou.
Contudo, o petróleo segue a negociar perto do valor mais baixo em seis meses, tendo perdido os ganhos obtidos desde a invasão russa da Ucrânia. O novo secretário-geral da OPEP revelou que a produção em excedente estava a tornar-se "escassa", mas manifestou confiança de que a procura deve aumentar ainda este ano.
Os juros agravaram-se na Zona Euro, num dia marcado pelas declarações de Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu, que abriu as portas a uma subida das taxas de juro em 50 pontos base na próxima reunião em setembro.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para a Zona Euro - agravaram 1,7 pontos base para 1,095%.
Em Itália, os juros das obrigações a dez anos subiram 0,8 pontos base para 3,312%, o movimento de agravamento menos expressivo da Zona Euro.
Na Península Ibérica a "yield" da dívida portuguesa a dez anos somou 2,8 pontos base - o aumento mais expressivo da região - para 2,144%.
Já em Espanha, os juros das obrigações com a mesma maturidade cresceram 2,5 pontos base para 2,242%, valor acima da "yield" nacional.
O mercado foi marcado esta quinta-feira pelas declarações de Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE, a qual alertou que as preocupações da autoridade monetária na reunião de julho "não foram aliviadas", colocando assim em cima da mesa a posisibilidade um novo aumento das taxas de juro diretoras em 50 pontos base,na próxima reunião de política monetária em setembro.
A Europa encerrou a penúltima sessão da semana no verde, tendo a negociação sido marcada pela leitura dos investidores das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana. O documento foi publicado esta quarta-feira já depois da sessão europeia.
O mercado esteve ainda a digerir as notícias vindas da China. Vários media chineses noticiaram que o governo do país deverá avançar com a venda de mais de 229 mil milhões de euros em obrigações, com o objetivo de financiar o investimento em infraestruturas e o orçamento do país - um movimento natural por Pequim com o agravar da situação económica.
O "benchmark" europeu por excelência, Stoxx 600, somou 0,39% para 440,76 pontos, depois de na última sessão ter interrompido a mais longa sequência de vitórias desde março.
Entre os 20 setores que compõe o índice, energia, tecnologia e o setor da mineração lideraram os ganhos.
Entre os principais movimentos de mercado, destaca-se a queda de 3,72% da Adyen NV, depois de a empresa ter reportado resultados do segundo trimestre, que ficaram aquém das estimativas.
Nas restantes praças europeias, Frankfurt ganhou 0,52%, Paris acumulou 0,45% e Londres avançou 0,45%. Já Amesterdão somou 0,47%. Milão comandou os ganhos ao crescer 1%, enquanto Madrid (-0,05%) e Lisboa (0,01%) terminaram o dia na linha d' água.
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