Portugal tenta captar até três mil milhões em emissão sindicada

Portugal vai realizar uma emissão sindicada de obrigações a 10 anos. O Negócios apurou que, no máximo, o IGCP deverá emitir até três mil milhões de euros.
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Reuters
Sara Antunes e Marta Moitinho Oliveira 09 de Janeiro de 2018 às 14:47

Portugal avançou com uma emissão de dívida sindicada, tendo mandatado o Barclays, o Citi, o Crédit Agricole, o Goldman Sachs, o JPMorgan e o Novo Banco para realizar a operação, revela a Bloomberg. 

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O Negócios sabe que a operação tem como objectivo máximo três mil milhões de euros em obrigações a 10 anos. 

As condições da operação deverão ser determinadas esta quarta-feira, 10 de Janeiro, dia em que a emissão será concretizada.  

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Actualmente a taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos está a negociar em torno de 1,90%, sendo habitual neste tipo de operações haver um prémio.

A última emissão sindicada foi realizada precisamente há um ano (a 11 de Janeiro de 2017). O Estado emitiu então três mil milhões de euros e pagou uma taxa de juro de 4,227%, o que correspondeu ao valor mais elevado desde Fevereiro de 2014. Na altura a taxa a 10 anos negociava ligeiramente acima dos 4% no mercado secundário.

Ainda ontem a agência que gere a dívida pública divulgou o programa de financiamento do Estado, antecipando um reforço do financiamento através do retalho, ou seja, das famílias. Isto num ano em que as necessidades de financiamento do Estado serão inferiores em 1,5 mil milhões de euros face às previsões do ano passado. No mesmo documento era admitida a possibilidade de se realizarem emissões sindicadas, sem nunca especificar qualquer data.

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(Notícia actualizada às 15:14 com mais informação)

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