Dívida da UE para a defesa dá poupança e fôlego de 10 anos a Portugal
As vantagens de recorrer ao mecanismo europeu superam os custos – passando também pelo alongamento da maturidade média, pelo alívio da pressão sobre a curva de obrigações nacionais ou o reforço do posicionamento externo do país. É, contudo, um empréstimo menos flexível do que ir aos mercados.
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Com a Europa a reforçar o investimento em defesa, a União Europeia avançou com um mecanismo de financiamento conjunto, o Instrumento de Ação para a Segurança da Europa (SAFE, na sigla inglesa), com uma verba de 150 mil milhões de euros – dos quais, Portugal pediu 5,8 mil milhões. Apesar de ficar condicionado no uso deste dinheiro e poder ter de esperar por desembolsos, o país tem a ganhar com as poupanças no custo do financiamento e com o período de carência de uma década até começar a pagar.
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