pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Negocios em rede

C•Studio é a marca que representa a área de Conteúdos Patrocinados do universo Medialivre.
Aqui as marcas podem contar as suas histórias e experiências.

Comércio eletrónico ganha destaque, mas tem riscos a considerar

O comércio eletrónio gerou um volume de negócios na ordem dos 87,5 mil milhões de euros em Portugal no ano passado, representando já 44% do PIB, segundo os dados da última edição do estudo “Economia e Sociedade Digital em Portugal”, realizado pela associação do setor, a ACEPI, e pela IDC.

28 de Outubro de 2019 às 10:28

O número de empresas portuguesas que tem vindo a apostar no comércio eletrónico para escoar os seus produtos está a crescer e cerca de um quinto das empresas portuguesas que vendem online aposta nesta vertente internacional.

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística não tem números, mas reconhece que o comércio eletrónico tem já um impacto significativo nas operações de logística no país. A associação congratula-se com o esforço das empresas que estão a contornar a periferia geográfica do país por esta via, mas deixa alertas.

"Esta é uma aposta que tem riscos que devem ser compreendidos e bem avaliados. É preciso conhecer o racional do negócio para não transformar um sonho em pesadelo", alerta Raul Magalhães, presidente da associação.

Logística inversa pode transformar um sonho em pesadelo

Para minimizar impactos menos positivos, a APLOG recomenda que as empresas com planos para montar um negócio online que implique a venda de produtos e uma operação logística procurem formação e informação sobre a cadeia de abastecimento antes de avançar.

Desmistificar necessidades e exigência em termos das tecnologias a usar, questões de compliance nos mercados envolvidos, ou contratação da logística, "que é uma logística cara quando estão envolvidos prazos de entrega curtos", são fundamentais, defende a APLOG, que junta mais um aspeto. "Compreender bem um custo que nem sempre é claro, que é o da logística inversa (devoluções)", acrescenta Raul Magalhães, alertando para o impacto que este custo pode ter na operação, especialmente em setores como a moda feminina, em que o volume de devoluções é significativo e para as empresas são custos sem vendas associadas.

Mais notícias