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António Reis regressa às instalações da empresa entre as 18 e as 19 horas. É assim todos os dias, desde que se tornou funcionário da Alcigarve, há quatro anos. Na mão traz um saco de plástico cheio de moedas, que recolheu das máquinas de tabaco que tem a seu cargo, em vários estabelecimentos do Algarve. O dia de trabalho só termina depois da contagem do dinheiro. "Tenho perto de 80 máquinas a meu cargo. O meu trabalho é reabastecê-las com tabaco e retirar o dinheiro", explica António Reis. "Há máquinas que vendem muito bem, que dão para retirar dois mil euros de dois em dois dias. Há outras que não vendem mil euros num mês".