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Novos seguros dependem das resseguradoras

“Vamos querer continuar novas pessoas, novos clientes e para isso temos de ter as nossas apólices desenhadas para estes novos tempos”, disse Luiz Ferraz.

29 de Abril de 2020 às 16:00
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"A capacidade de mediação de estar a funcionar no terreno quase como nada tivesse acontecido, as seguradoras entraram de imediato em teletrabalho, a atividade não parou e contribui e concorre para que a economia não pare", assinalou Luiz Ferraz, mandatário geral da Prévoir-Vie.

"Nos seguros, as medidas de flexibilização em relação ao pagamento são uma garantia de que as seguradoras, como no caso da Prévoir, não anularam os seguros enquanto o estado de emergência não for levantado", referiu Luiz Ferraz. Sublinhou que só quando este momento estiver ultrapassado se pode negociar com os clientes, como se pode diluir no tempo ou no pagamento a manutenção dos seguros em vigor. Com ironia Luiz Ferraz refere que, "ao contrário do que se faz na Europa, nos seguros a mutualização não se discute, é para aplicar porque é um dos seus fundamentos".

Novos clientes e novas apólices

"Vamos querer continuar novas pessoas, novos clientes e para isso temos de ter as nossas apólices desenhadas para estes novos tempos", disse Luiz Ferraz. Para isso é fundamental o papel dos resseguradores em diálogo com as seguradoras para os seguros, como os de vida, porque "médica e cientificamente ninguém é capaz de dizer quando é que fica completamente erradicada esta pandemia ou se vai ficar em estado latente e os seguros têm de se adaptar e preparar para os novos tempos".

O mandatário geral da Prévoir-Vie enfatiza que "isto só se torna prático e efetivo se o ressegurador estiver do nosso lado, caso contrário não é uma gestão prudente, e a prudência é um ponto fundamental na atividade de um segurador de vida".

Para Luiz Ferraz nada será como dantes: "Digitalização, flexibilização, provavelmente deixar de fazer 600 quilómetros para fazer uma reunião de uma hora quando se pode fazer online. Existem novas oportunidades num novo quadro, só os que tiverem dificuldades em se adaptarem à mudança é que ficarão pelo caminho."

Aponta a mudança como um sentido proativo para se estar mais próximo das pessoas, satisfazer as suas reais e concretas necessidades e isto só pode gerar novas oportunidades. "Estou com uma visão muito otimista, ainda que realista e com os pés assentes na terra, encaro de uma forma muito positiva o nosso trabalho futuro. A nossa rede e a equipa comerciais nunca pararam, e eu nunca falei tanto com as pessoas, nem nunca vi tantas pessoas como agora", concluiu Luiz Ferraz.

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